Estratégias para a Obtenção de Respostas nos Inquéritos do ALiB: a questão 054 (aftosa) nas capitais do Centro-Oeste e Sudeste

Alicerçado nos preceitos teórico-metodológicos da Dialetologia e da Sociolinguística, o presente artigo tem o intento de descrever estratégias utilizadas pelos inquiridores do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB) na reformulação da questão 054 do Questionário FonéticoFonológico (QFF) – com vis...

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Veröffentlicht in:Signum. Estudos em linguagem 2018-04, Vol.21 (1), p.32-54
Hauptverfasser: Vanessa Yida, Myriam Rossi Sleiman Gholmie, Celciane Alves Vasconcelos
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:Alicerçado nos preceitos teórico-metodológicos da Dialetologia e da Sociolinguística, o presente artigo tem o intento de descrever estratégias utilizadas pelos inquiridores do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB) na reformulação da questão 054 do Questionário FonéticoFonológico (QFF) – com vistas à obtenção da resposta aftosa –, em entrevistas realizadas nas capitais das Regiões Centro-Oeste e Sudeste. Para tanto, rememoramos o percurso histórico da Geolinguística e do Projeto ALiB, refletimos a respeito dos passos da pesquisa geolinguística com enfoque na postura do inquiridor, comentamos sobre a relevância do conhecimento de mundo e do conhecimento partilhado entre informante e inquiridor para o êxito de trabalhos dessa natureza e, finalmente, analisamos as estratégias do inquiridor para a consecução da resposta correspondente à aludida questão, tecendo breves comentários acerca da formação socioeconômica das mencionadas regiões do País. O corpus deste estudo é constituído pelas entrevistas extraídas dos inquéritos do Projeto ALiB, as quais revelam que aftosa, por se tratar de uma variante ligada à vida do campo, foi registrada com maior facilidade pelos falantes da Região Centro-Oeste, ao passo que, no Sudeste, há maior incidência de reformulação da questão, provavelmente porque o vocábulo pertence a uma realidade mais distante desses informantes.
ISSN:1516-3083
2237-4876
DOI:10.5433/2237-4876.2018v21n1p32