IMPACTOS AMBIENTAIS DA AGRICULTURA NO PROCESSO DE DESERTIFICAÇÃO NO NORDESTE DO BRASIL
O semi-árido Nordestino, com 1 milhão de km2, 20 milhões de habitantes, precipitações baixas e variáveis, elevado risco da atividade agropecuária e nível tecnológico muito baixo, reúne os piores indicadores econômicos e sociais do país. A conseqüência têm sido sua lenta mas contínua degradação ambie...
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Veröffentlicht in: | Revista de geografia (Recife, Brazil) Brazil), 2008-10, Vol.22 (1) |
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Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | O semi-árido Nordestino, com 1 milhão de km2, 20 milhões de habitantes, precipitações baixas e variáveis, elevado risco da atividade agropecuária e nível tecnológico muito baixo, reúne os piores indicadores econômicos e sociais do país. A conseqüência têm sido sua lenta mas contínua degradação ambiental. A prevenção e o combate a esta degradação é o objeto da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, da qual o Brasil é signatário. A desertificação é definida como a redução da produtividade biológica ou econômica das terras e a fragilidade ambiental, social ou econômica tem sido usada como medida da susceptibilidade a este processo. A desertificação é causada por uma interação complexa de fatores físicos, biológicos, políticos, sociais, culturais e econômicos, freqüentemente fechada em ciclos viciosos que costuma progredir em fases: 1) desmatamento; 2) degradação do solo; 3) redução da produção e da renda agropecuária; e 4) a deterioração das condições sociais. A erosão é a mais grave causa de degradação do semi-árido Nordestino, por sua irreversibilidade, pela grande extensão de solos rasos, pelos aguaceiros intensos e pela agricultura em áreas de declividade alta e sem qualquer medida de prevenção. As perdas de solo em caatinga não perturbada são inferiores a 0,1 Mg ha-1 ano-1, enquanto em áreas agrícolas freqüentemente ultrapassam 30 Mg ha-1 ano-1. Mais preocupante é que essas perdas 1 eqüivalem a poucos mm de profundidade do solo e podem passar despercebidas em curto prazo. As conseqüências ambientais da degradação do solo são bastante graves por si próprias, mas seu aspecto mais danoso é na redução da capacidade de produção das terras, principalmente quando esta redução é irreversível. Não há medidas inquestionáveis da tendência de deterioração das produções, complicadas pela variabilidade no tempo, mas quase todos os indicadores mostram baixas produções e produtividades, tanto por área quanto por pessoal ocupado, em qualquer ano considerado, e ainda mais baixas nos anos de seca. As conseqüências sociais são expressas nos indicadores das áreas rurais Nordestinas, os piores do país. Palavras-chave: Degradação ambiental, perda de solo, ambiente semi-árido |
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ISSN: | 0104-5490 2238-6211 |