As montanhas se desfarão: sincretismo imagético na apocalíptica judaico-zoroastrista
O presente artigo tem por objetivo comparar duas paisagens apocalípticas cujas semelhanças acabam por saltar aos olhos apesar de pertencerem a tradições religiosas distintas. Trata-se do “Aplainamento da Terra” que aparece tanto na apocalíptica judaica quanto na zoroastrista. Até que ponto uma trad...
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Veröffentlicht in: | Horizonte (Belo Horizonte, Brazil) Brazil), 2019-05, Vol.17 (52), p.167-195 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | O presente artigo tem por objetivo comparar duas paisagens apocalípticas cujas semelhanças acabam por saltar aos olhos apesar de pertencerem a tradições religiosas distintas. Trata-se do “Aplainamento da Terra” que aparece tanto na apocalíptica judaica quanto na zoroastrista. Até que ponto uma tradição pode ter influenciado a outra? Teríamos aqui por certo um caso de sincretismo imagético? O texto judaico de 1 Enoque 67 poderia ser encarado como um portador de tradições escatológicas zoroastristas presentes na Grande Bundahishn Iraniana? Para lidar com estas questões o artigo olha para o tema das Montanhas em fontes poéticas, proféticas e cosmogônicas, tanto zoroastristas como judaicas, a fim de conceber como estes acidentes geográficos eram tratados quando citados. Baseado então na análise destes textos um exercício de compreensão histórica é feito: Por que, para ambas as tradições, as Montanhas devem desaparecer? Enquanto constrói seu diálogo com o estado da arte o artigo não se furta a travar um debate interpretativo no sentido de trazer a leitura das fontes antigas ao seu contexto mais imediato de recepção. Busca-se destarte, evitar o problema da retroalimentação dos textos antigos com concepções anacrônicas. |
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ISSN: | 2175-5841 2175-5841 |
DOI: | 10.5752/P.2175-5841.2019v17n52p167-195 |