Elevação do Número Absoluto de Eosinófilos Sanguíneos após Quimioterapia Antineoplástica, Provável Relação com Melhor Resposta Terapêutica

Foram estudados 52 pacientes adultos e portadores de tumores sólidos malignos, de diversos tipos histológicos, e de localização primária também variada, submetendo-se à poliquimioterapia antineoplásica. Foram distribuídos em 4 grupos: grupo 1 (n= 12) pacientes que receberam radioterapia prévia; grup...

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Veröffentlicht in:Revista Brasileira de Cancerologia 2023-08, Vol.26 (6), p.23-29
Hauptverfasser: Delgado, Gilson L, Ferreira, José Octávio H. R., Araújo, Rodolfo P. Machado de, Ramos Jr, José
Format: Artikel
Sprache:eng
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Zusammenfassung:Foram estudados 52 pacientes adultos e portadores de tumores sólidos malignos, de diversos tipos histológicos, e de localização primária também variada, submetendo-se à poliquimioterapia antineoplásica. Foram distribuídos em 4 grupos: grupo 1 (n= 12) pacientes que receberam radioterapia prévia; grupo II (n= 15) pacientes com invasão neoplásica de serosa; grupo 111 (n 6) pacientes portadores de carcinomas broncogênicos; grupo IV (n= 19) pacientes com tumores sólidos que não se enquadram nos grupos anteriores. Nenhum paciente era portador de doença alérgica ou infecciosa, ou verminose, ou estava em uso de medicamentos que alterassem o número absoluto de eosinófilos. A análise estatística demonstrou a elevação do número de eosinófilos após a quimioterapia antineoplásica nos grupos II e IV. Também, foi observado que a elevação do número de osinófilos correlacionou-se positivamente à melhor responsividade terapêutica à quimioterapia, principalmente no grupo II. Foram aventadas as prováveis causas do fenômeno, relacionando-as à necrose tumoral e/ou a fatores correspondentes à fase de "reconhecimento" antigênico do complexo processo imunológico em relação às neoplasias.
ISSN:2176-9745
2176-9745
DOI:10.32635/2176-9745.RBC.1976v26n6.3863