Ser médico de (sua) família
Poderá a relação médico-paciente somar-se a uma relação familiar, com benefício para a pessoa, em determinadas situações clínicas? Luís tem 59 anos e um filho, Abel, médico de família. Perante um quadro de perda de peso e adenomegalias, Abel percebe estar diante de um cenário clínico com elevado gra...
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Veröffentlicht in: | Revista brasileira de medicina de família e comunidade 2012-10, Vol.7 (24), p.191-195 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Poderá a relação médico-paciente somar-se a uma relação familiar, com benefício para a pessoa, em determinadas situações clínicas? Luís tem 59 anos e um filho, Abel, médico de família. Perante um quadro de perda de peso e adenomegalias, Abel percebe estar diante de um cenário clínico com elevado grau de suspeição. Relembra as mudanças comportamentais anteriores assumidas por Luís. Todas elas foram iniciadas após o aconselhamento médico pelo filho. Abel identifica o medo de Luís em iniciar qualquer investigação na sua saúde e reconhece a solidez e a confiança fornecidas pela afetividade entre pai e filho numa relação que começara de forma casual e imprevista. Ao contrário do que sempre pensara fazer, Abel assumiu-se como médico do seu próprio pai. O diagnóstico viria a revelar um adenocarcinoma gástrico. O impacto da transmissão das más noticias e do sofrimento na pessoa pôde ser atenuado por ter sido realizado pelo filho médico. |
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ISSN: | 1809-5909 2179-7994 |
DOI: | 10.5712/rbmfc7(24)443 |