“Quando o homem sabe ler, escrever e contar, pode, por sua própria individualidade, desenvolver - se e esclarecer-se”: a escolarização de crianças pobres na província da Parahyba do Norte (1855-1866)
A institucionalização da escola primária no século XIX pautava-se pelas tentativas de consolidar o letramento tendo a defesa do projeto de civilização e progresso social. Legislação e outros documentos oficiais funcionavam como mediadores na edificação de costumes e hábitos que visavam a formação in...
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Veröffentlicht in: | Educação & Formação (Fortaleza) 2019-01, Vol.4 (10), p.66-80 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | A institucionalização da escola primária no século XIX pautava-se pelas tentativas de consolidar o letramento tendo a defesa do projeto de civilização e progresso social. Legislação e outros documentos oficiais funcionavam como mediadores na edificação de costumes e hábitos que visavam a formação intelectual e moral do povo definindo regras sobre o aprendizado da escrita, leitura e operações matemáticas. Pretende-se apresentar prescrições para as aulas de primeiras letras e ações de sujeitos envolvidos nos processos de escolarização na Parahyba do Norte. A fim de analisar como alunos pobres vivenciaram a instrução numa sociedade elitista e escravocrata, analisaram-se relatórios da instrução pública e de presidentes da província, legislação e documentos diversos. Conclui-se que aprender a ler e escrever foram habilidades acessadas também por sujeitos pobres, que via inserção no universo escolar buscavam atingir o comportamento desejado e a acomodação em diferentes espaços da sociedade.
Palavras-chave: História da Educação, Escolarização de pobres, Primeiras Letras, Parahyba do Norte |
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ISSN: | 2448-3583 2448-3583 |
DOI: | 10.25053/redufor.v4i10.453 |