Terra de servidão coletiva no Alto Uruguai, da província do Rio Grande do Sul
A utilização de terra para servir à coletividade foi uma prática que existiu no Rio Grande do Sul. Os ervais das florestas do Alto Uruguai tiveram alguns grupos que os cultivavam trabalhando de mão comum, ou seja, de forma coletiva, até o período imperial, quando essas foram apropriadas por particul...
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Veröffentlicht in: | História (Passo Fundo.) 2009, Vol.9 (1), p.57-78 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | A utilização de terra para servir à coletividade foi uma prática que existiu no Rio Grande do Sul. Os ervais das florestas do Alto Uruguai tiveram alguns grupos que os cultivavam trabalhando de mão comum, ou seja, de forma coletiva, até o período imperial, quando essas foram apropriadas por particulares. As matas de erva-mate foram exemplos de terra de servidão coletiva, a qual era utilizada por grupos de coletores que a extraíam. A região do norte do Rio Grande do Sul, especificamente Santo Antonio da Palmeira, a qual era
margeada pelo rio Uruguai, era coberta por uma densa floresta, que atingia, em média, 70 km de largura, acompanhando o leito do rio. Era ocupada por coletores de erva-mate e outras pessoas que se aventuravam em desbravar as matas. Contudo, a ação do poder público de proceder à ocupação, apropriação e ao povoamento desse território, ampliando a apropriação das regiões florestais, proporcionou o surgimento de vários núcleos populacionais, desestabilizando a prática tradicional do uso da terra para a servidão coletiva.
Palavras-chave: Ervais. Terras coleti-vas. Apropriação. |
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ISSN: | 2238-8885 2238-8885 |
DOI: | 10.5335/hdtv.9n.1.3208 |