Biologia reprodutiva e ausência de frutificação de Aloe saponaria (Aiton) Haw. (Xanthorrhoeaceae) fora do local de origem

RESUMO O gênero Aloe, originário principalmente da África, tem atualmente uma ampla distribuição no mundo. No entanto, são poucas as regiões que têm realizado estudos quanto ao sistema reprodutivo. O objetivo do presente trabalho foi analisar as características e o comportamento reprodutivo de Aloe...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de plantas medicinais 2015, Vol.17 (4 suppl 1), p.713-721
Hauptverfasser: CORREDOR-PRADO, J.P., DE CONTI, D., SEZERINO, A., GUERRA, M.P., ORTH, A.I.
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:RESUMO O gênero Aloe, originário principalmente da África, tem atualmente uma ampla distribuição no mundo. No entanto, são poucas as regiões que têm realizado estudos quanto ao sistema reprodutivo. O objetivo do presente trabalho foi analisar as características e o comportamento reprodutivo de Aloe saponaria em Florianópolis, Santa Catarina. Foram conduzidos estudos sobre sua morfologia e biologia floral, visitantes florais e sistema reprodutivo. Esta espécie apresentou uma inflorescência por planta, com um comprimento de 105 ± 0,1 cm e 267 ± 92,7 flores. A razão pólen/óvulo sugere que a espécie é xenogâmica. O volume e concentração de sólidos solúveis totais do néctar potencial foi 16,6 ± 6,3 μL e 22 ± 2,4 °Brix respectivamente. O néctar instantâneo não apresentou diferenças significativas nos períodos avaliados (9:00h e 15:00h) e o estigma permaneceu receptivo até o segundo dia após a antese. Foram coletados 110 insetos visitantes florais, dos quais 61,8% foram indivíduos de Trigona spinipes. Entretanto, nos testes de polinização não foi observada frutificação efetiva, indicando que a propagação vegetativa é o principal tipo de reprodução usado nessa população. Isto pode estar relacionado a um mecanismo de autoincompatibilidade esporofítica, a anormalidades cromossômicas durante a formação do pólen, as condições climáticas, e a escassa variabilidade genética no local de estudo.
ISSN:1983-084X
DOI:10.1590/1983-084X/14_023