Da intencionalidade da consciência ao método progressivo regressivo em Husserl

O artigo analisa a natureza cognitiva e fenomenológica da consciência, iniciando pelas condições fenomenais e concluindo pelas atividades proposicionais cognitivas. Seu objetivo é apontar limites e potenciais do método fenomenológico. Assim, examinam-se os conceitos de fluxo de vivência, modelo inte...

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Veröffentlicht in:Psicologia USP 2015-04, Vol.26 (1), p.90-99
Hauptverfasser: Castro, Thiago Gomes de, Gomes, William Barbosa
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:O artigo analisa a natureza cognitiva e fenomenológica da consciência, iniciando pelas condições fenomenais e concluindo pelas atividades proposicionais cognitivas. Seu objetivo é apontar limites e potenciais do método fenomenológico. Assim, examinam-se os conceitos de fluxo de vivência, modelo intencional de fluxo, e veracidade da autoevidência para especificar o problema do método. Argumenta-se que a atividade reflexiva é limitada, não sendo capaz de abarcar o conjunto flutuante de significados e vivências em suas margens no fluxo. Lida-se com os limites atentando-se para os dois movimentos reflexivos: 1) o progressivo que conduz à descrição pontual e exaustiva dos elementos estáticos e noemáticos da experiência; e 2) o regressivo que explora as origens, expectativas, potencialidades e falhas da atividade intencional. Conclui-se que o método fenomenológico, apesar dos limites, é recurso valioso para orientar o pesquisador em como pensar (condição noética, genética, egoica, regressiva) o próprio pensamento (condição noemática, estática, conteudística, progressiva). The paper examines the cognitive and phenomenological nature of consciousness, starting with the phenomenal conditions and concluding by its cognitive dispositional activities. The goal is to point out the limits and potentials of the phenomenological method. Thus, we examine the concepts of flow of experience, intentional flow model, and accuracy of self-evidence to specify the problem of method. It is argued that the reflexive activity is limited, not being able to cover the whole floating of meanings and experiences in its margins in the flow. It deals with the limits paying attention to two reflexive movements: 1) the progressive leading to timely and exhaustive description of static elements of experience, and 2) the regressive exploring the origins, expectations, and potential failures of the intentional activity. We conclude that the phenomenological method, despite its limitations, is a valuable resource to guide the researcher in how to think the thought itself. Este artículo examina la naturaleza cognitiva y fenomenológica de la conciencia, empieza por las condicio nes fenomenales y concluye en sus actividades proposicionales cognitivas. Su objetivo es señalar los límites y potencialidades del método fenomenológico. Por lo tanto, se examinan los conceptos de flujo de experiencias, modelo de flujo intencional, y la exactitud de la auto evidencia para especificar el problema del método.
ISSN:0103-6564
1678-5177
1678-5177
DOI:10.1590/0103-656420130021