Mulheres de diferentes gerações que vivem com HIV: representações sociais sobre sexualidade
RESUMO Objetivo Analisar as representações sociais de mulheres com diagnóstico de HIV sobre sua sexualidade, considerando características geracionais. Método Pesquisa qualitativa, com mulheres que participaram por meio de entrevista. O corpus constituído foi processado pelo software Iramuteq. A anál...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Revista da Escola de Enfermagem da U S P 2020, Vol.54 |
---|---|
Hauptverfasser: | , , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | RESUMO Objetivo Analisar as representações sociais de mulheres com diagnóstico de HIV sobre sua sexualidade, considerando características geracionais. Método Pesquisa qualitativa, com mulheres que participaram por meio de entrevista. O corpus constituído foi processado pelo software Iramuteq. A análise ancorou-se na Teoria das Representações Sociais. Resultados Participaram 39 mulheres, com idade entre 18-76 anos e em sua maioria com ensino médio, que evocaram os termos ‘gente’ (301), ‘companheiro’ (277), ‘filho’ (249), ‘vírus’ (275) e ‘querer’ (216). As mais jovens aceitam revelar e/ou ‘contar’ sobre a sua condição para seu(s) parceiro(s) e familiares, aspecto que não se revela nas falas de mulheres com outras idades. Para as mulheres com 45 e mais anos, o/a filho/a ocupa lugar de destaque, e para as idosas a centralidade da representação remetia à autocensura e à manutenção do jogo vítimas/culpadas. Conclusão Este estudo possibilitou a identificação de processos de ancoragem das sexualidades em termos do que ‘não pode ser revelado’ para além do âmbito familiar. Nesse sentido, os elementos ‘sexo’ e ‘relação-sexual’, concebidos pelo senso comum como sinônimo de sexualidade, independentemente da geração, apresentaram baixa frequência.
RESUMEN Objetivo Analizar las representaciones sociales sobre sexualidad de mujeres con diagnóstico de VIH, teniendo en cuenta las características generacionales. Método Se trata de una investigación cualitativa entre mujeres que participaron por medio de entrevistas. El corpus constituido se procesó con el software Iramuteq. El análisis se basó en la Teoría de las Representaciones Sociales. Resultados Participaron 39 mujeres de 18 a 76 años, en su mayoría con el secundario completo, que evocaron los términos “personas” (301), “pareja” (277), “hijo” (249), “virus” (275) y “querer” (216). Las más jóvenes aceptaron revelar y/o “contar” su condición a su(s) pareja(s) y familiares, aspecto que no se reveló en las declaraciones de mujeres de otras edades. Para las mujeres de 45 años o más, el hijo/a ocupa un lugar prominente, y para las mayores, la centralidad de la representación se remite a la autocensura y al mantenimiento del juego víctima/culpable. Conclusión Este estudio permitió identificar los procesos de anclaje de la sexualidad en términos de lo que “no puede revelarse” más allá de la esfera familiar. En este sentido, los elementos “sexo” y “relación sexual”, concebidos por el sentido común como sinónimo de sexualidad ind |
---|---|
ISSN: | 0080-6234 1980-220X 1980-220X |
DOI: | 10.1590/s1980-220x2019018303658 |