Do Lazer Convencional a Outros Entendimentos e Práticas Na Periferia de Belém (Pará – Brasil)
Historicamente, no contexto globalizado, capitalista e eurocêntrico, foram concebidos conceitos e práticas próprios de uma concepção hegemônica de lazer. O presente trabalho objetivou analisar as experiências e os entendimentos que conduzem o lazer de uma comunidade periférica de Belém, uma cidade d...
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Veröffentlicht in: | Revista portuguesa de pedagogia : publicação da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação 2022-12, Vol.56 |
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Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | por |
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Zusammenfassung: | Historicamente, no contexto globalizado, capitalista e eurocêntrico, foram concebidos conceitos e práticas próprios de uma concepção hegemônica de lazer. O presente trabalho objetivou analisar as experiências e os entendimentos que conduzem o lazer de uma comunidade periférica de Belém, uma cidade do Pará, uma unidade federativa do Brasil. Em um exercício do fazer etnográfico, foram realizadas conversas informais, observação participante, entrevistas semiestruturadas e anotações em caderno de campo. Entre os resultados, evidenciou-se que os moradores dessa periferia, frequentemente, associam o lazer a pelo menos cinco aspectos: 1) dinheiro; 2) tempo; 3) espaços; 4) práticas opostas ao trabalho; e 5) sentimentos, sensações ou emoções. No geral, essas e outras narrativas, em grande parte, fazem referência à lógica do lazer convencional, a qual chega numa comunidade periférica de Belém-Pará, denominada “Mata Fome”, por meio da mídia e das ações governamentais, que ditam o que é e o que não é, o que pode e o que não pode ser considerado lazer. Na contramão desse processo, a “educação libertadora”, proposta por Paulo Freire, é aqui vista como fundamental para um lazer emancipatório. |
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ISSN: | 0870-418X 1647-8614 |
DOI: | 10.14195/1647-8614_56_17 |