A afetividade como estratégia metodológica
Este artigo tem por objetivo analisar de que maneira trajetórias assimétricas, em função das desigualdades sociais agravadas por um processo de escravização que não se encerra, é impactado pela afetividade mediada pela dororidade em acadêmicas negras, ou seja, como ser pobre (classe), preta (raça) e...
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Veröffentlicht in: | Revista espaço acadêmico 2023-01, Vol.22 (238) |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | por |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Este artigo tem por objetivo analisar de que maneira trajetórias assimétricas, em função das desigualdades sociais agravadas por um processo de escravização que não se encerra, é impactado pela afetividade mediada pela dororidade em acadêmicas negras, ou seja, como ser pobre (classe), preta (raça) e mulher (gênero) impacta os espaços (não) ocupados por mulheres pretas na academia e como são impactadas, ou não, pelo aquilombamento com/por referências de outras mulheres negras. A proposta se estrutura sobre os conceitos de decolonialidade e interseccionalidade em Gonzalez (2020), Vergé (2020), Cesaire (2020) hooks (2017; 2019) e Carneiro (2019), a ressignificação do conceito de aquilombamento a partir dos estudos de Abdias Nascimento e dororidade em Vilma Piedade (2020). Foram utilizadas metodologias combinadas com o propósito de traduzir as violências que circundam o processo de escolarização com inspiração na autoetnografia, as escrevivências para traduzir a articulação de saberes e a exposição dialogada para dar conhecimento/fortalecer referencial teórico. Até o momento as conclusões a que se permite chegar são de que ter professoras negras encoraja, fortalece e amplia percursos de acadêmicas negras. |
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ISSN: | 1519-6186 |