Ureia de liberação lenta na alimentação de ovinos sobre o balanço de nitrogênio

Objetivou-se avaliar a inclusão de 0,0%; 0,4%; 0,8% e 1,2% de ureia de liberação lenta (ULL) na alimentação de ovinos sobre o balanço de nitrogênio (consumo, excreção fecal e urinária de nitrogênio, nitrogênio absorvido e balanço de nitrogênio). Foram utilizados quatro ovinos com peso corporal (PC)...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Semina. Ciências agrárias : revista cultural e científica da Universidade Estadual de Londrina 2018-03, Vol.39 (2)
Hauptverfasser: Luiz Juliano Valério Geron, Jocilaine Garcia, Sílvia Cristina de Aguiar, Fabiana Gomes da Costa, Ana Paula da Silva, Eurico Lucas Sousa Neto, Joilma Toniolo Honório de Carvalho, Lucas Silva Roberto, Kallynka Samara Martins Coelho, Ilda Souza Santos
Format: Artikel
Sprache:eng
Schlagworte:
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
Beschreibung
Zusammenfassung:Objetivou-se avaliar a inclusão de 0,0%; 0,4%; 0,8% e 1,2% de ureia de liberação lenta (ULL) na alimentação de ovinos sobre o balanço de nitrogênio (consumo, excreção fecal e urinária de nitrogênio, nitrogênio absorvido e balanço de nitrogênio). Foram utilizados quatro ovinos com peso corporal (PC) médio de 30,8 ± 1,7 kg, distribuídos em um delineamento em quadrado latino. Os ovinos foram alocados em gaiolas de metabolismo e receberam duas refeições por dia. Os dados do balanço de nitrogênio dos ovinos foram submetidos à análise de variância e as diferenças observadas para as variáveis estudadas foram testadas utilizando equação de regressão a 5% de probabilidade. A inclusão de 0,0%; 0,4%; 0,8% e 1,2% de ULL na alimentação dos ovinos não alterou (p > 0,05) o consumo de nitrogênio (N), com valor médio de 20,49 g animal dia-1 e 1,57 gramas por quilo de peso metabólico (g kg0,75)-1. A inclusão de níveis crescentes de ULL na alimentação de ovinos não influenciou (p > 0,05) o nitrogênio fecal (NF) expresso em g kg0,75-1, com valor médio de 0,65 g (kg0,75)-1. Porém, foi observado que a inclusão de ULL alterou (p < 0,05) de maneira quadrática o NF expresso em g animal dia-1. O menor valor estimado de excreção do NF foi de 7,63 g animal dia-1 para o nível de inclusão da ULL de 0,82%. A utilização dos níveis de 0,0%; 0,4%; 0,8% e 1,2% de ULL na alimentação dos ovinos propiciou um comportamento quadrático (p < 0,05) para o N urinário (NU) expresso em g animal dia-1; g (kg0,75)-1 e % do N consumido (NC). Os pontos de mínimo obtidos pelas equações para o NU foram de 0,86 g animal dia-1; 0,06 g (kg0,75)-1 e 0,28% NC, para os teores de inclusão de 0,79%; 0,76% e 0,71%, respectivamente. A inclusão de 0,0%; 0,4%; 0,8% e 1,2% de ULL na alimentação de ovinos não alterou (p > 0,05) o balanço de nitrogênio (BN) expresso em g animal dia-1 (10,86) e em g (kg0,75)-1 (0,82). Entretanto, o BN expresso em %NC ou em relação ao NC apresentou um comportamento quadrático (p < 0,05) com a inclusão dos diferentes níveis de ULL nas rações de ovinos. O valor máximo do BN de 59,68% NC foi obtido para o nível de 0,68% de ULL. Assim, a inclusão de 0,6% a 0,8% de ureia de liberação lenta na alimentação de ovinos propicia as menores perdas do nitrogênio fecal e urinário, além de proporcionar os melhores valores de balaço de nitrogênio expresso em percentagem do nitrogênio consumido.
ISSN:1676-546X
1679-0359