Avaliação dos Efeitos do Isolamento Social nos Níveis de NO2, Durante a Pandemia de COVID-19, em Áreas Urbanas de Brasília, Anápolis e Goiânia, por Meio de Sensoriamento Remoto
Como consequência da pandemia da COVID-19 foram observadas reduções nas concentrações de dióxido de nitrogênio (NO2) na atmosfera em diversos países, pois esse gás está altamente relacionado à queima de combustíveis fósseis provenientes de meios de transportes. O objetivo deste trabalho é identifica...
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Veröffentlicht in: | Revista brasileira de cartografia 2022-09, Vol.74 (3), p.755-771 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Como consequência da pandemia da COVID-19 foram observadas reduções nas concentrações de dióxido de nitrogênio (NO2) na atmosfera em diversos países, pois esse gás está altamente relacionado à queima de combustíveis fósseis provenientes de meios de transportes. O objetivo deste trabalho é identificar as mudanças no padrão de emissão de NO2 associadas às medidas de restrição de circulação e confinamento durante a pandemia, nas áreas urbanas de Brasília (DF), Anápolis e Goiânia (GO). Coletamos dados de NO2 troposférico, por meio do sensor TROPOMI, do satélite Sentinel-5P, e dados de precipitação por monitoramento de satélite provenientes da rede de Medição de Precipitação Global (GPM). Calculamos as médias dos valores de NO2 e precipitação (mm/h) para cada uma das imagens entre os anos de 2019 e 2021, bem como as médias móveis semanais para cada área urbana. Assim, delimitamos seis períodos de dois meses, e calculamos a razão da média móvel entre os anos 2020/2019 e 2021/2019. No período supracitado observamos queda na densidade da coluna de NO2 em 2020, com aumento posterior, em 2021, no mesmo período e nas três regiões. Em Brasília a queda foi mais expressiva, sendo, em média, -9,35%, seguida de Goiânia com -2,61% e Anápolis com -1,34%. Apesar da queda das emissões em 2020, no ano seguinte ocorreu o aumento de emissão de NO2. A maior alta observada foi em Goiânia, com +30,3%, seguida de Anápolis, +19,30%, e +16,08% em Brasília. |
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ISSN: | 0560-4613 1808-0936 |
DOI: | 10.14393/rbcv74n3-65537 |