Marcadores sorológicos para hepatite A entre mamíferos silvestres cativos e de vida livre do Estado do Pará, Brasil

O vírus da hepatite A (HAV, Hepatovirus A) em seres humanos apresenta relevante impacto na saúde pública, principalmente em regiões geográficas com saneamento básico deficiente, como a Amazônia brasileira. Isolados relacionados a hepatovírus foram descritos em primatas não humanos, quirópteros, mars...

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Veröffentlicht in:Semina. Ciências agrárias : revista cultural e científica da Universidade Estadual de Londrina 2021-04, Vol.42 (3Supl1)
Hauptverfasser: Marcella Katheryne Marques Bernal, Alex Júnior Souza de Souza, Heloisa Marceliano Nunes, Andreza Pinheiro Malheiros, André Antônio Corrêa das Chagas, Sara Letícia dos Santos Andrade, Andréa Lima Silva Figueiredo, Amanda Desirée Assunção Cecim, Washington Luiz Assunção Pereira
Format: Artikel
Sprache:eng
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Zusammenfassung:O vírus da hepatite A (HAV, Hepatovirus A) em seres humanos apresenta relevante impacto na saúde pública, principalmente em regiões geográficas com saneamento básico deficiente, como a Amazônia brasileira. Isolados relacionados a hepatovírus foram descritos em primatas não humanos, quirópteros, marsupiais, roedores, marmotas, musaranhos e ouriços terrestres, entretanto a circulação destes vírus na mastofauna Amazônia ainda permanece desconhecida. O presente estudo objetivou avaliar a prevalência de anticorpos contra esse hepatovírus, em mamíferos silvestres cativos e de vida livre, pertencentes às ordens Didelphimorphia, Primates, Carnivora e Artiodactyla. Amostras de soro de 71 animais, provenientes de três municípios do Estado do Pará (Belém, Santarém e Capitão-Poço) foram testadas para pesquisa de anti-HAV total e anti-HAV IgM por técnica imunoenzimática (ELISA). Anticorpos anti-HAV total foram detectados em 26,75% (19/71) dos primatas não-humanos, seguido dos felídeos com 11,26% (8/71) e didelphos com 4,24% (3/71), todos os tayassuídes (0/2) foram soronegativos. Anticorpos anti-HAV IgM não foram detectados em nenhuma das amostras testadas. A maior prevalência sorológica para o anti-HAV total ocorreu no município de Santarém (54,24%). E dentre animais soropositivos os mantidos apresentou 43,9% (18/41) dos espécimes, os de quarentena com 56,25% (9/16) e os de vida livre com 21,43% (3/14). Os resultados sorológicos indicaram perfil de exposição pregressa à hepatovírus entre os animais, portanto estudos adicionais para caracterização de vírus relacionados ao HAV em animais silvestres de cativeiro e vida livre precisam ser desenvolvidos para melhor compreensão do impacto da circulação do agente na saúde humana e animal.
ISSN:1676-546X
1679-0359
DOI:10.5433/1679-0359.2021v42n3Supl1p1635