Reflexões para uma pedagogia feminista antirracista no diálogo com masculinidades
Discutimos histórias ficcionalizadas a partir de intervenções com jovens nas políticas públicas de atendimento socioeducativo. Com base nesses encontros e em autoras como Lélia Gonzalez, bell hooks e Françoise Vergès, sugerimos articulações possíveis entre feminismos antirracistas e masculinidades....
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Veröffentlicht in: | Athenea digital 2024-10, Vol.24 (3), p.e3565 |
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Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | cat ; por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Discutimos histórias ficcionalizadas a partir de intervenções com jovens nas políticas públicas de atendimento socioeducativo. Com base nesses encontros e em autoras como Lélia Gonzalez, bell hooks e Françoise Vergès, sugerimos articulações possíveis entre feminismos antirracistas e masculinidades. A partir das memórias e histórias trazidas na palma da mão, enunciamos uma política de escrita em que, ao mesmo tempo em que o corpo-pesquisadora narra histórias sobre e com jovens, coloca em questão o seu corpo de mulher negra numa perspectiva implicada com a potência de insurgência contra formas de opressão racistas e sexistas. Apostamos em uma perspectiva feminista antirracista implicada com o desmantelamento das violências sistêmicas do patriarcado e colonialismo, cujas opressões incidem sobre mulheres e homens negros, ainda que de maneiras distintas. Assim, defendemos diálogos feministas em direção à construção de masculinidades não violentas.
We discuss fictionalized stories from interventions with young people in public socioeducational care programs. Based on these encounters as well as those of authors such as Lélia Gonzalez, bell hooks and Françoise Vergès, we suggest possible articulations between anti-racist feminisms and masculinities. From memories and stories brought on the palm of the hand, we enunciate a writing politics that, at the same time in which the body-researcher narrates stories about and with the young people, questions their black woman body in a perspective implicated with the potency of insurgency against ways of racist and sexist oppression. We bet on a feminist anti-racist perspective implicated with the dismantling of patriarchy’s and colonialism’s systemic violences, whose oppressions have an impact on black men and women, although in distinct ways. Thus, we defend feminist dialogues in the direction of building non-violent masculinities. |
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ISSN: | 2014-4539 1578-8946 |
DOI: | 10.5565/rev/athenea.3565 |