Análise da internacionalização da educação superior entre países emergentes

No mundo globalizado, a educação ultrapassa as fronteiras geopolíticas e traz um desafio para os países e instituições de ensino superior: é preciso internacionalizar-se para sobreviver. Neste contexto, internacionalização universitária é entendida como políticas voltadas para as áreas de conhecimen...

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Veröffentlicht in:Revista internacional de educação superior 2019-05, Vol.5, p.e019001
Hauptverfasser: Moreira, Larissa Cristina Dal Piva, Ranincheski, Sonia Maria
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Beschreibung
Zusammenfassung:No mundo globalizado, a educação ultrapassa as fronteiras geopolíticas e traz um desafio para os países e instituições de ensino superior: é preciso internacionalizar-se para sobreviver. Neste contexto, internacionalização universitária é entendida como políticas voltadas para as áreas de conhecimentos científicas e tecnológicas estabelecidas entre os países e as instituições de ensino superior. O objetivo geral deste trabalho consiste em analisar o processo de internacionalização universitária do Brasil com os demais países membros dos BRICS – Rússia, Índia, China e África do Sul – comparando as políticas adotadas durante o período de governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (2011-2016).  A metodologia utilizada consistiu em uma abordagem comparativa e qualitativa tendo como base a análise de conteúdo dos pronunciamentos oficiais dos presidentes brasileiros e entrevistas com expoentes da área tanto do Brasil quanto dos países membros dos BRICS. Como resultados identificaram-se discrepâncias entre visões e ações de internacionalização universitária, apesar da sequência partidária no governo. A conclusão do trabalho aponta para as diferenças entre os dois governos de um mesmo partido em relação ao tema da internacionalização universitária, indicando que não é suficiente a presença de um mesmo partido no governo para a criação de uma política de Estado. Para solucionar o dilema entre uma política de Estado e de governo e inserir-se estrategicamente no cenário internacional, o Brasil precisaria que a sua elite política transcendesse as rivalidades conjunturais e elegesse a educação e o nível de criação de conhecimentos como moedas não intercambiáveis.
ISSN:2446-9424
2446-9424
DOI:10.20396/riesup.v5i0.8652804