COMPARAÇÃO DOS TESTES DE COOPER E DA UNIVERSIDADE DE MONTREAL COM O TESTE DE MEDIDA DIRETA DE CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO
O VO2máx é parte fundamental da aptidão física e um excelente indicador da saúde cardiovascular de um indivíduo. Sua medida, porém, é de difícil realização pelo alto custo do equipamento e pela dificuldade do teste ser aplicado em grandes efetivos. Daí a existência de protocolos de campo que o avali...
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Veröffentlicht in: | Revista de Educação Física (Rio de Janeiro. 1932) 2017-08, Vol.76 (136) |
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Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | O VO2máx é parte fundamental da aptidão física e um excelente indicador da saúde cardiovascular de um indivíduo. Sua medida, porém, é de difícil realização pelo alto custo do equipamento e pela dificuldade do teste ser aplicado em grandes efetivos. Daí a existência de protocolos de campo que o avaliam indiretamente, tais como o Teste de Cooper (TC) e o Teste da Universidade de Montreal (TUM). O objetivo deste estudo foi comparar e correlacionar o VO2máx, medido diretamente em laboratório, com o estimado por meio dos testes de Cooper e da Universidade de Montreal. Foram avaliados 29 homens, voluntários para a pesquisa, fisicamente ativos, com idades entre 23 e 29 anos. Os testes foram realizados dentro de um período de 40 dias e na seguinte ordem: 1) avaliação do VO2máx através do TC, realizado em pista de atletismo; 2) medida direta do VO2máx realizado no laboratório em esteira, utilizando o protocolo de rampa; e 3) avaliação do VO2máx através do TUM. Houve um intervalo superior a uma semana entre os testes e, nas 48 horas precedentes aos mesmos, houve a orientação para a não realização de atividades físicas. Durante as três avaliações, a freqüência cardíaca foi monitorada, a fim de se comprovar o esforço máximo de cada indivíduo. Foram obtidos os seguintes resultados (média ± desvio padrão) de VO2máx: em laboratório, 49,97 ± 4,18 mlO2.kg-1.min-1; no TC, 57,30 ± 4,20 mlO2.kg-1.min-1; no TUM, 59,6 ± 4,11 mlO2.kg-1.min-1.Através daANOVA one way e o post hoc de Tukey, foram verificadas diferenças significativas entre os testes de campo e o laboratorial (p=0,000), mas não houve diferença entre os testes de campo (p=0,096). Foi, ainda, verificado que a correlação de Pearson entre TC e a medida direta foi r = 0, 548, com p = 0,002 e entre o TUM e o consumo direto foi r = 0,618 com p=0,000. Para a amostra em questão, os resultados indicaram diferenças significativas entre os testes de campo e o de laboratório. As correlações entre os testes de campo e o de laboratório, apesar de significativas, apresentaram-se abaixo do que os artigos originais sugerem. Recomenda-se que sejam realizados estudos mais amplos, com uma amostra maior e mais heterogênea no que diz respeito à idade, ao gênero e, principalmente, à condição física, a fim de verificar a aplicabilidade de ambos os testes. |
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ISSN: | 0102-8464 2447-8946 |