Prevalência de anticorpos contra os vírus da influenza, da arterite viral e herpesvírus em eqüinos do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil

O presente estudo teve como objetivo determinar a prevalência de anticorpos contra os vírus da influenza (EIV), da arterite viral (EVAV) e herpesvírus (EHV) em eqüinos no Estado do Rio Grande do Sul (RS), Brasil. Amostras de soro provenientes de eqüinos de 65 municípios do Estado foram submetidas ao...

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Veröffentlicht in:Ciência rural 2006-10, Vol.36 (5), p.1467-1473
Hauptverfasser: Diel, Diego Gustavo, Almeida, Sabrina Ribeiro de, Weiblen, Rudi, Frandoloso, Rafael, Anziliero, Denis, Kreutz, Luiz Carlos, Groff, Fernando Henrique Sauter, Flores, Eduardo Furtado
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:O presente estudo teve como objetivo determinar a prevalência de anticorpos contra os vírus da influenza (EIV), da arterite viral (EVAV) e herpesvírus (EHV) em eqüinos no Estado do Rio Grande do Sul (RS), Brasil. Amostras de soro provenientes de eqüinos de 65 municípios do Estado foram submetidas ao teste de inibição da hemaglutinação (HI) para a pesquisa de anticorpos contra o EIV, e à técnica de soroneutralização (SN), para a detecção de anticorpos contra os vírus da EVA e da EHV. Das 1.506 amostras testadas, 986 (65,4%) apresentaram anticorpos para o EIV (títulos entre 10 e 1280), 33 (2,2%) para o EVAV (2-16) e 67 (4,5%) foram positivas para o EHV (2-64). Dentre os 65 municípios amostrados, 55 (84,6%) apresentaram pelo menos um animal positivo para o EIV, 15 (23%) para o EVAV e 12 (18,5%) para o EHV. A prevalência de anticorpos para cada vírus não variou muito entre animais de diferentes propósitos (esporte, exposição e reprodução) e entre machos e fêmeas, indicando que os diferentes sistemas de criação apresentam condições epidemiológicas semelhantes em relação a essas infecções. Os resultados obtidos sugerem a circulação desses agentes na população eqüina do RS e alertam para a necessidade de estudos adicionais sobre a importância e o impacto econômico-sanitário dessas viroses para a eqüideocultura do Estado.
ISSN:1678-4596
1678-4596
DOI:10.1590/S0103-84782006000500019