Atividades físicas e os desafios da pandemia

O Simpósio Internacional de Atividades Físicas e Lutas - SINAL ocorreu nos dias 07 e 08 de dezembro de 2020, em Aracaju/SE. O evento discutiu temas como a importância das atividades físicas e das lutas em relação a vida moderna. O evento promoveu a melhor compreensão da relação saúde/doença como dec...

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Veröffentlicht in:Motricidade 2020-12, Vol.16 (S1), p.1-3
Hauptverfasser: Aidar, Felipe, Matos, Dihogo
Format: Artikel
Sprache:por
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Beschreibung
Zusammenfassung:O Simpósio Internacional de Atividades Físicas e Lutas - SINAL ocorreu nos dias 07 e 08 de dezembro de 2020, em Aracaju/SE. O evento discutiu temas como a importância das atividades físicas e das lutas em relação a vida moderna. O evento promoveu a melhor compreensão da relação saúde/doença como decorrência das condições de vida e trabalho, e sobretudo, focado na prevenção dos agravos à saúde notadamente com a utilização de um estilo de vida saudável e a relação destas com a pandemia. Ao anunciar ao mundo a pandemia, a Autoridade de Saúde Chinesa alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) em dezembro de 2019, sobre vários casos de pneumonia de etiologia desconhecida na cidade de Wuhan, província de Hubei, China central (WHO, 2020). Este patógeno foi referido como coronavírus 2 de síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) no coronavirus Research Group (Gorbalenya et al., 2020) e a doença foi referida como doença coronavírus 2019 (COVID-19) pela OMS (WHO, 2020). No momento em que este artigo foi escrito, mais de nove milhões de pessoas estavam infectadas em todo o mundo, e no Brasil, já havia mais de um milhão de casos confirmados e mais de 170 mil mortes (WHO, 2020). Devido à rápida transmissão do vírus a OMS declarou emergência de saúde pública devido à falta de tratamentos médicos preventivos ou terapêuticos eficazes para Infecção por COVID-19 (WHO, 2020). Com a finalidades de reduzir a taxa de transmissão, os países começaram a adotar medidas preventivas recomendadas pela OMS, incluindo o distanciamento social, este ao longo do tempo pareceu não ser tão efetivo, podendo afetar adversamente tanto o físico quanto a saúde mental, com efeitos adversos sobre bem-estar geral (Hopmeyer & Medovoy, 2017). Assim, o distanciamento social pôde apresentar efeitos adversos com consequências comportamentais e clínicas. Este distanciamento tende a estar associado a uma diminuição no nível de atividade físico e um aumento no comportamento sedentário (Peçanha et al., 2020). Foi demonstrando que antes e durante o COVID-19, houve diminuição nos níveis de atividade física (Fitbit, 2020). Por outro lado, o mesmo distanciamento social apresentou significativa diminuição dos níveis de atividade física em outras condições (Belavy et al., 2013). Neste sentido, houve indicativo que que um declínio na atividade física como consequência de uma pandemia pode ter um efeito negativo na saúde cardiovascular e mental da sociedade (Herbolsheimer et al., 2018; Peçanha et al., 2020).
ISSN:1646-107X
2182-2972
DOI:10.6063/motricidade.22100