Construções aspectuais [andar + gerúndio] e [viver + gerúndio] no português

Este trabalho elegeu como objeto de estudo duas construções aspectuais da língua portuguesa: [V1ANDAR+ V2GERÚNDIO]e [V1VIVER+ V2GERÚNDIO]. A partir de uma análise quantitativa equalitativa de 542 dados coletados no banco de dados do Corpus do Português (https://www.corpusdoportugues.org/), num recor...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Diacrítica (Braga) 2021-05, Vol.35 (1), p.5-29
Hauptverfasser: Ferreira, Ana Clara Teixeira, Coelho, Sueli Maria
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
Schlagworte:
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
Beschreibung
Zusammenfassung:Este trabalho elegeu como objeto de estudo duas construções aspectuais da língua portuguesa: [V1ANDAR+ V2GERÚNDIO]e [V1VIVER+ V2GERÚNDIO]. A partir de uma análise quantitativa equalitativa de 542 dados coletados no banco de dados do Corpus do Português (https://www.corpusdoportugues.org/), num recorte sincrônico que contemplou três séculos (XVIII, XIX e XX), avaliou-se a hipótese de que tais construções seriam variantes linguísticas. Os resultados acusaram que, a despeito de ambas as construções evocarem a noção de iteração, elas não são variantes linguísticas. Constatou-se que a construção cujo auxiliar é o verbo VIVER denota uma noção aspectual cujo limite do tempo interno é desconhecido, enquanto a construção que tem ANDAR como verbo auxiliar traduz uma noção aspectual cujo limite de tempo e sua duração são conhecidos. Identificou-se, ainda, que as construções introduzidas pelo verbo ANDAR são mais susceptíveis a serem ambíguas do que aquelas introduzidas pelo verbo VIVER.
ISSN:0870-8967
2183-9174
DOI:10.21814/diacritica.630