SANTOS BEACH MORPHODYNAMICS UNDER HIGH-ENERGY CONDITIONS

A cidade de Santos está localizada no sudeste do Brasil. É uma região de alta densidade demográfica, alta importância turística e inclui o maior porto da América Latina. Tais atividades estão relacionadas ao mar e impactam e são impactadas pelos processos erosivos da praia local. Aqui, avaliamos a m...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de geomorfologia 2019-07, Vol.20 (3)
Hauptverfasser: Stein, Luiza Paschoal, Siegle, Eduardo
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:A cidade de Santos está localizada no sudeste do Brasil. É uma região de alta densidade demográfica, alta importância turística e inclui o maior porto da América Latina. Tais atividades estão relacionadas ao mar e impactam e são impactadas pelos processos erosivos da praia local. Aqui, avaliamos a morfodinâmica da praia de Santos como resposta às condições de ondas energéticas. Como a Baía de Santos está voltada para o sul, o arco praial está exposto a ondas de tempestade geradas por frentes frias. Portanto, nosso objetivo foi analisar os dados morfológicos da Praia de Santos durante o período das condições energéticas de abril a agosto. A coleta de dados morfológicos foi realizada em intervalos de aproximadamente 20 dias. Os dados de onda para o período estudado foram extraídos do modelo global de geração de ondas, WaveWatch III (NOAA) e usados como condições de contorno para o modelo de propagação de ondas Delft3D-WAVE. Os resultados do estudo mostram a relação direta entre a incidência de ondas com maiores alturas durante um período de dois ou mais dias (associado a frentes frias) com a perda do volume da praia. A dinâmica da praia varia de leste a oeste. Mesmo com ondas mais altas atingindo a parte mais a oeste exposta da praia, seu volume varia menos que a parte leste mais protegida da praia. Áreas com perfis ligeiramente mais inclinados e que normalmente são menos energéticas (porção leste) apresentam maior variabilidade morfológica, sendo, portanto, mais instáveis e sensíveis a altas energias de onda quando comparadas às áreas altamente dissipativas (porção oeste).
ISSN:1519-1540
2236-5664
DOI:10.20502/rbg.v20i3.1419