Perfil epidemiológico e clínico de pacientes portadores de artrite reumatóide em um hospital escola de medicina em Goiânia, Goiás, Brasil
Objetivo: realizar uma análise das principais características clínico-demográficas de pacientes com artrite reumatóide (AR), em acompanhamento ambulatorial, em um Hospital Escola de Medicina em Goiânia-GO. Metodologia: Trata-se de uma análise epidemiológica, retrospectiva, de um conjunto de paciente...
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Veröffentlicht in: | Medicina (Sao Paulo. 197?) 2013-06, Vol.46 (2), p.141-153 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Objetivo: realizar uma análise das principais características clínico-demográficas de pacientes com artrite reumatóide (AR), em acompanhamento ambulatorial, em um Hospital Escola de Medicina em Goiânia-GO. Metodologia: Trata-se de uma análise epidemiológica, retrospectiva, de um conjunto de pacientes com artrite reumatóide acompanhados por um hospital universitário da região centro-oeste do Brasil. Foram analisados 500 prontuários médicos de pacientes atendidos no ambulatório de reumatologia no período de 2011 a 2012. Os dados dos prontuários foram transcritos para um documento de protocolo padronizado e validado por um médico reumatologista. Resultados: do total de 500 pacientes analisados, 43% apresentavam doenças reumáticas sistêmicas, 36% doenças osteoarticulares, 10% espondiloartrites e 11% outras doenças. Deste total, 5% eram pacientes portadores de AR.A relação entre o sexo feminino/masculino foi de 4:1, a média de idade dos pacientes foi de 50 ± 13,3 anos, com tempo médio de doença de 9,7 ± 5,6 anos. A história familiar de AR foi presente em 16% dos pacientes, 42% apresentavam alterações radiológicas na primeira consulta e 69% apresentavam comorbidades. Os principais sinais e sintomas referidos pelos pacientes foram dor articular (89%), rigidez articular matinal (73%) e edema articular (73%). As manifestações extra-articulares ocorreram em 21%, o fator reumatóide foi positivo em 68% dos pacientes e 26% do total de pacientes com AR eram positivos para autoanticorpos antinucleares. Apenas 10% dos pacientes realizavam tratamento fisioterapêutico e o fármaco mais utilizado como tratamento medicamento da AR foi o Metotrexato. Conclusão: este estudo proporcionou uma visão parcial do perfil epidemiológico de pacientes com AR de um hospital universitário em Goiânia-GO. Observou-se uma pequena utilização de marcadores diagnósticos da doença. Diante disso, propomos uma devolutiva para o ambulatório de reumatologia na tentativa de melhorar a qualidade e disponibilidade das informações médicas nos prontuários deste ambulatório do hospital escola de medicina da PUC Goiás. |
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ISSN: | 0076-6046 2176-7262 |
DOI: | 10.11606/issn.2176-7262.v46i2p141-153 |