Abandono afetivo: os limites do direito na coerção de manifestações emocionais humanas

O presente artigo investiga o abandono afetivo e suas implicações jurídicas, a partir da análise crítica do acórdão proferido pelo Superior Tribunal de Justiça no Recurso Especial nº 1.159.242/SP. Nesse contexto, aborda os argumentos jurídicos retratados no julgado paradigma. A seguir, discute acerc...

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Veröffentlicht in:Revista de Direito Econômico e Socioambiental 2015-01, Vol.6 (1), p.218-264
Hauptverfasser: Ferreira Neto, Arthur M., Eick, Luciana Gemelli
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:O presente artigo investiga o abandono afetivo e suas implicações jurídicas, a partir da análise crítica do acórdão proferido pelo Superior Tribunal de Justiça no Recurso Especial nº 1.159.242/SP. Nesse contexto, aborda os argumentos jurídicos retratados no julgado paradigma. A seguir, discute acerca do princípio da dignidade da pessoa humana e a precificação do afeto, bem como a eficácia social da decisão que pretendeu regular a manifestação do cuidado afetivo. Ao final, conclui pelo desacerto da decisão quando da análise da negligência paterna, por tratar a questão como a mera busca do negligenciado pela satisfação pecuniária, sem qualquer contrapartida sentimental, o que poderia culminar até mesmo para acentuar o abismo afetivo já existentes, inobstante a louvável tentativa da Corte Superior de disciplinar tema deveras complexo.
ISSN:2179-345X
2179-8214
2179-8214
DOI:10.7213/rev.dir.econ.socioambienta.06.001.AO09