Disfunções cardiovasculares em traumatismo raquimedular

Resumo Objetivo: Analisar frequência, tratamento e prognóstico das disfunções cardiovasculares em pacientes vítimas de traumatismo raquimedular (TRM). Métodos: Estudo longitudinal observacional, analítico e retrospectivo. Os dados foram coletados, retrospectivamente, de 49 pacientes da Unidade de Tr...

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Veröffentlicht in:Arquivos brasileiros de neurocirurgia 2014-12, Vol.33 (4), p.323-328
Hauptverfasser: Andrade Santos, Liani Patrícia, da Silva Junior, Eldon Bezerra, de Melo, Enaldo Vieira, Pereira, Carlos Umberto
Format: Artikel
Sprache:eng
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Zusammenfassung:Resumo Objetivo: Analisar frequência, tratamento e prognóstico das disfunções cardiovasculares em pacientes vítimas de traumatismo raquimedular (TRM). Métodos: Estudo longitudinal observacional, analítico e retrospectivo. Os dados foram coletados, retrospectivamente, de 49 pacientes da Unidade de Trauma, Hospital de Urgência de Sergipe, no período entre janeiro e dezembro de 2010. Resultados: A média de idade foi de 34,7 ± 17,2 anos, sendo 30 (61,2%) pacientes entre 20 e 60 anos. O gênero masculino foi o mais acometido, sendo 44 (89,8%). O tempo médio de internação foi de 22,5 dias ± 21. As principais causas de TRM foram: 18 quedas (37%), 15 ferimentos por arma de fogo (31%) e 12 acidentes automobilísticos (24%). O TRM foi classificado em nível alto em 31 (63,3%) casos e nível baixo em 18 (36,7%). Durante a internação, cinco (10,2%) evoluíram com bradicardia e 13 (26,5%) apresentaram hipotensão arterial. Todos os casos de bradicardia tiveram hipotensão arterial associada. A média das PA sistólicas durante internação foi 109,1 ± 19,6 mmHg. A sobrevida global da amostra foi de 77,3% ± 7,5% em 20 dias. Os pacientes que apresentaram hipotensão arterial tiveram sobrevida menor em relação aos que não apresentaram. Nos pacientes com TRM nível alto, a sobrevida em 20 dias foi de 69,6% ± 9,8% e nível baixo de 88,9% ± 10,5%. Conclusões: Bradicardia e hipotensão arterial são as disfunções cardiovasculares mais frequentes e estão associadas ao TRM nível alto, tendo pior prognóstico no tipo lesão completa.
ISSN:0103-5355
2359-5922
DOI:10.1055/s-0038-1626234