Paraísos artificiais: alteridades e práticas urbanas

Com base no enredo do filme Paraísos Artificiais, mantendo uma interdependência teórica e conceitual com tal obra cinematográfica e as Ciências Sociais, o ensaio pauta-se em dois momentos. O primeiro centra-se na relação entre corporeidade, sociabilidade e contemporaneidade como prelúdio de uma crítica mais veemente a ser maturada no segundo momento. Neste segundo tópico aborda a relação entre espaço urbano, sociabilidade, drogadição e cultura juvenil. O enredo do filme permanece sempre em plano de fundo para ilustração do arcabouço teórico e como linha condutora dos argumentos. A associação entre indivíduo e drogadição é problematizada para além do espectro das raves, assim como a conturbada relação entre heteronomia e autonomia.