O papel dos vídeos do YouTube na divulgação de uso do MMS (Mineral Miracle Solution)

Um produto conhecido pela sigla MMS (do inglês Mineral Miracle Solution) ganhou a atenção da mídia brasileira em maio de 2019 após ter sido associado como falsa cura para o autismo, apesar de não haver evidências científicas de sua eficácia e diversos relatos associados às consequências negativas de...

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Veröffentlicht in:Revista Contexto & Saúde 2023-07, Vol.23 (47), p.e11922
Hauptverfasser: Ramos, Thales Brandi, Bokehi, Luciana Castilho, Gianoti Torres, Renan da Silva, Amorim Gomes, Marcel da Silva, De Oliveira, Erika Barreto, Costa, Mariana Nunes, Bokehi, José Raphael, Calil-Elias, Sabrina, Castilho, Selma Rodrigues de
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:Um produto conhecido pela sigla MMS (do inglês Mineral Miracle Solution) ganhou a atenção da mídia brasileira em maio de 2019 após ter sido associado como falsa cura para o autismo, apesar de não haver evidências científicas de sua eficácia e diversos relatos associados às consequências negativas de seu uso. O objetivo deste estudo foi analisar vídeos do YouTube que estimulavam ou não o uso da substância antes e após as reportagens. Foram analisados 88 vídeos selecionados pelo filtro de relevância e em aba anônima. A maior parte dos vídeos foi postada por usuários comuns (82,95%) e 62,50% estimulavam o consumo do MMS, apesar da maioria (60,23%) não mencionar os riscos de uso. Chama a atenção que 23,64% dos vídeos indicavam local de compra das substâncias que compõem o MMS e que 93,75% dos vídeos publicados após as reportagens eram contra o consumo do produto, apesar da menor popularidade. O uso de mídias sociais como fonte de informação tem sido cada vez mais frequente, apesar da baixa qualidade das informações veiculadas, tornando importante que profissionais de saúde, instituições sanitárias e de ensino se apropriem dessas ferramentas, além dos próprios administradores das redes sociais estabelecerem mecanismos de verificação e exclusão de conteúdos falsos.
ISSN:1676-188X
2176-7114
DOI:10.21527/2176-7114.2023.47.11922