EP-140 – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE INFECÇÕES POR VÍRUS RESPIRATÓRIOS NÃO-COVID-19 EM UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA DURANTE OS ANOS DE 2022 E 2023

Infecções por vírus respiratórios (VR) podem evoluir com complicações. Os vírus Influenza A e B causam epidemias no mundo, e resultam em até 500 mil óbitos/ano. É importante conhecer o comportamento dos VR e presença de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), para estabelecer programas de vigilânc...

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Veröffentlicht in:The Brazilian journal of infectious diseases 2024-10, Vol.28, p.104063
Hauptverfasser: Rodrigues, Leonardo Barbosa, Gomes, Valeria Egea B., Vasques, Fabiana Silva, Louredo, Jara Libia C., Germano, Priscila Costa P., Santos, Thais Lopes, Sejas, Odeli Nicole E., Ito, Raquel Keiko L., Bicalho, Camila Silva, Abdala, Edson
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:Infecções por vírus respiratórios (VR) podem evoluir com complicações. Os vírus Influenza A e B causam epidemias no mundo, e resultam em até 500 mil óbitos/ano. É importante conhecer o comportamento dos VR e presença de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), para estabelecer programas de vigilância e evitar surtos, inclusive em ambiente hospitalar. Descrever a epidemiologia de infecções por VR, exceto Covid-19, durante os anos de 2022 e 2023. Estudo de coorte retrospectiva, realizado no Hospital Dasa Nove de Julho, de 2022 a 2023. Incluídos pacientes adultos e pediátricos que coletaram pesquisa de VR por teste rápido, painel molecular ou FilmArray, por swab nasal ou secreção traqueal, no Pronto-socorro (PS), Unidades de Internação (UI) ou Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Dados obtidos através do banco do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar. Variáveis avaliadas: idade, sexo e vírus identificado. Desfechos: positividade geral e para público adulto e pediátrico (PED) em PS, UI e UTI, e presença de SRAG. Realizados 23.999 testes em 22, e 23.515 em 23; 10.402 (22) e 12.699 (23) em pacientes adultos, e 13.597 (22) e 10.816 (23) em PED. Detectados 1.369 (7%) em 22 vs 995 (4%) em 23. Nos adultos, 546 (5%) em 22 vs 405 (3,2%) em 23, sendo 440/6.548 (7%) vs 293/7.649 (4%) no PS, 76/2.225 (3%) vs 73/2683 (3%) na UI e 30/1.629 (2%) vs 39/2367 (2%) na UTI. A maioria sexo feminino 277 (51%) em 22 vs 222 (59%) em 23; média de idade 40a em 22 vs 47 em 23; 39 (7%) vs 37 (9%) com SRAG. Os vírus mais detectados em adultos foram Influenza A não subtipada 453 (83%) vs 162 (40%) e Rhinovírus 21 (4%) vs 41 (10%), e 55 H1N1 (13%) em 2023. Na PED, houve 823 resultados positivos (6%) em 22 vs 405 (3%) em 23, sendo 326/4.851 (7%) vs 148/3.066 (5%) no PS, 295/5.218 (6%) vs 275/5.012 (6%) na UI e 202/3.528 (6%) vs 167/2738 (6%) na UTI; a maioria do sexo masculino 487 (59%) vs 296 (50%), média de idade 3a em ambos os anos; 243 casos (30%) vs 108 (18%) com SRAG. Os VR mais detectados na PED foram Influenza A não subtipada 272 (33%) vs 102 (17,3), Parecovírus 165 (20%) em 22; Rhinovírus 156 (26%) em 23 e Vírus sincicial respiratório 98 (12%) vs 95 (16%). O estudo demonstrou predominância de Influenza A entre as infecções por VR durante ambos os anos, porém com ocorrência proporcionalmente maior de outros vírus na população PED, sendo o Rhinovírus o principal ofensor. Pacientes pediátricos apresentaram também maior chance de positividade em UTI e de desenvolvimento de SRAG.
ISSN:1413-8670
DOI:10.1016/j.bjid.2024.104063