Efeitos de Longo Prazo do Implante Valvar Pulmonar e Evolução da Prótese em Pacientes com Tetralogia de Fallot Corrigida

Resumo Fundamento A regurgitação valvar pulmonar é uma importante complicação de longo prazo em pacientes com tetralogia de Fallot (TF). Objetivo O presente estudo tem como objetivo investigar os efeitos do implante valvar pulmonar (IVP) na anatomia e função do ventrículo direito (VD) e na evolução...

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Veröffentlicht in:Arquivos brasileiros de cardiologia 2024-07, Vol.121 (7)
Hauptverfasser: Caneo, Luiz Fernando, Turquetto, Aida Luiza Ribeiro, Boschiero, Matheus Negri, Amato, Luciana Patrick, Ishikawa, Walther Yoshiharu, Hodas, Fabiana Padilha, Ligeiro, Melissa Ganeko, Agostinho, Daniela Regina, Miana, Leonardo Augusto, Tanamati, Carla, Gonçalves, Rilvani Cavalcante, Penha, Juliano Gomes, Massoti, Maria Raquel Brigoni, Jatene, Marcelo Biscegli, Jatene, Fabio Biscegli
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:Resumo Fundamento A regurgitação valvar pulmonar é uma importante complicação de longo prazo em pacientes com tetralogia de Fallot (TF). Objetivo O presente estudo tem como objetivo investigar os efeitos do implante valvar pulmonar (IVP) na anatomia e função do ventrículo direito (VD) e na evolução em longo prazo da prótese implantada em posição pulmonar. Métodos Uma análise de coorte retrospectiva e unicêntrica foi realizada em 56 pacientes consecutivos com TF submetidos a IVP. O estudo incluiu pacientes de ambos os gêneros, com idade ≥ 12 anos e compreendeu avaliação de dados clínicos e cirúrgicos, ressonância magnética cardiovascular pré e pós-operatória e dados ecocardiográficos obtidos mais de 1 ano após IVP. Resultados Após o IVP, houve uma diminuição significativa do volume sistólico final do VD indexado pela área de superfície corpórea (ASC), de 89 mL/ASC para 69 mL/ASC (p < 0,001) e do volume diastólico final indexado do VD, de 157 mL/ASC para 116 mL/ASC (p < 0,001). Além disso, houve aumento da fração de ejeção corrigida do VD [ FEVDc = fluxo pulmonar ajustado (fluxo pulmonar anterógrado − fluxo regurgitante) / volume diastólico final do VD ] de 23% para 35% (p < 0,001) e da fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 58% para 60% (p = 0,008). No entanto, foi observado um aumento progressivo no gradiente de pico da válvula pulmonar ao longo do tempo, com 25% dos pacientes apresentando um gradiente superior a 60 mmHg. Próteses menores (tamanhos 19 a 23) foram associadas a um risco 4,3 vezes maior de gradiente > 60 mmHg em comparação com próteses maiores (tamanhos 25 a 27; p = 0,029; intervalo de confiança: 1,18 a 17,8). Conclusão Conforme esperado, o IVP demonstrou melhorias nos volumes e na função do VD. O acompanhamento e a vigilância a longo prazo são cruciais para avaliar a durabilidade da prótese e detectar potenciais complicações. O dimensionamento adequado das próteses é essencial para melhorar a longevidade da prótese.
ISSN:1678-4170
1678-4170
DOI:10.36660/abc.20230585