Estudo piloto sobre o crescimento de indivíduos do sexo masculino (9-17 anos) I

Neste artigo apresentam-se os resultados da primeira parte de um estudo sobre o crescimento realizado em meio urbano. É um estudo piloto, transversal, efectuado em 557 indivíduos do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 9 e os 17 anos, residentes em Lisboa. A colheita dos dados realizou-...

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Veröffentlicht in:Acta médica portuguesa 1980-04, Vol.2 (2)
Hauptverfasser: António Camilo Alves, Mª Fátima Fontes de Sousa, Luís Mimoso Ruiz, Luís Nobre da Silva, Mário Toscano, Nuno Mendonça Belo
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:Neste artigo apresentam-se os resultados da primeira parte de um estudo sobre o crescimento realizado em meio urbano. É um estudo piloto, transversal, efectuado em 557 indivíduos do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 9 e os 17 anos, residentes em Lisboa. A colheita dos dados realizou-se durante os anos de 1977/78 em escolas primárias, escolas preparatórias e liceus de Lisboa escolhidos ao acaso. Submeteram-se todos os indivíduos a um exame auxológico constituído por pesagem, medição da estatura, medição da altura do tronco e medição da envergadura, segundo as normas habituais derivadas da escola de Martin. Com os resultados obtidos elaboraram-se quadros com os valores médios do peso, da estatura, da altura do tronco e da envergadura em cada grupo etário. Construíram-se gráficos com as curvas de distância e de velocidade de cada um destes quatro parâmetros. Embora os estudos transversais não forneçam dados tão exactos como os estudos longitudinais sobre velocidades de crescimento e respectivas curvas foi possível identificar no estudo presente um período situado entre os 12 e os 15 anos em que a maioria dos rapazes portugueses passa pelo surto de crescimento pubertário. Nesta faixa de idades, os quatro parâmetros apresentam uma aceleração das respectivas velocidades de crescimento. Calcularam-se os valores dos percentis do peso e da estatura e calcularam-se as diferenças existentes entre percentis homologos da envergadura e da estatura dentro de cada classe de estatura. Verificou-se que a envergadura nunca atinge ou ultrapassa a estatura +5,4 cm. Construíram-se gráficos que representam as relações existentes entre a altura do tronco e a estatura e a envergadura e a estatura ao longo de sucessivas classes de estatura. Compararam-se os pesos e as estaturas da presente serie com os resultados de duas series de Lisboa (uma actual e outra de 1914/1940) e com os de uma série actual da Beira Litoral. Dentro dos mesmos grupos etários os indivíduos do estudo piloto tendem a ser os mais pesados e os mais altos. Compararam-se os pesos e a estatura dos portugueses do estudo piloto com belgas de Bruxelas e com sicilianos de Palermo. No que diz respeito a estes dois parâmetros os portugueses apresentam mais semelhanças com os belgas do que com os sicilianos.
ISSN:0870-399X
1646-0758
DOI:10.20344/amp.3925