Saúde materno-infantil em comunidades quilombolas no norte de Minas Gerais

[LANGUAGE] Objetivou-se descrever indicadores de saúde materno-infantil em comunidades quilombolas ao norte de Minas Gerais. Trata-se de estudo transversal, de base populacional. Os dados foram coletados nos domiílios, alocados aleatoriamente, incluindo 411 mulheres com idade entre 18 e 49 anos e 23...

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Veröffentlicht in:Cadernos Saúde Coletiva 2014-09, Vol.22 (3), p.37-313
Hauptverfasser: Oliveira, Stéphany Ketlin Mendes, Pereira, Mayane Moura, Freitas, Daniel Antunes, Caldeira, Antônio Prates
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Beschreibung
Zusammenfassung:[LANGUAGE] Objetivou-se descrever indicadores de saúde materno-infantil em comunidades quilombolas ao norte de Minas Gerais. Trata-se de estudo transversal, de base populacional. Os dados foram coletados nos domiílios, alocados aleatoriamente, incluindo 411 mulheres com idade entre 18 e 49 anos e 234 crianças com idade igual ou inferior a cinco anos. A maioria das famílias (73,7%) referiu uma renda mensal inferior a um salário mínimo, e quase metade das mulheres entrevistadas (49,2%) tinha escolaridade inferior a quatro anos. O acesso à água tratada, esgotamento sanitário e coleta de lixo era limitado. A maioria das mulheres (52,1%) relatou a primeira gestação na adolescência e 35% relataram quatro ou mais gestações. A realização de exames preventivos para o câncer de colo uterino se mostrou irregular e 15,1% das mulheres nunca haviam feito o exame. Em relação ao ciclo gravídico-puerperal, 23,5% das mulheres referiram menos de seis consultas de pré-natal, 37,2% relataram início do pré-natal após o primeiro trimestre de gestação e 44,4% não fizeram consulta puerperal. Em relação às crianças, 15% nasceram com baixo peso, 9,4% tinham problemas crônicos de saúde e 40,6% não faziam uso regular de vitamina A. Os resultados destacam condições críticas de acesso aos cuidados de saúde.[LANGUAGE] We aimed to describe indicators of maternal and child health in this communities in northern Minas Gerais, Brazil. This is cross-sectional, population-based study. Data were collected in households randomly sampled including 411 women aged 18 to 49 years and 234 children aged less than five years. Most families (73.7%) reported a monthly income less than minimum wage and nearly half of respondents (49.2%) had less than four years of schooling. Accesses to drinking water, sewage and garbage collection were limited. Most women (52.1%) reported the first pregnancy as adolescents and 35% reported four or more pregnancies. Preventive examinations for cervical cancer showed irregular and 15.1% of women had never been screened In relation to pregnancy and childbirth, 23.5% of women reported fewer than six prenatal consultations, 37.2 % reported onset of prenatal care after the first trimester and 44.4% did attended a puerperal consultation. With regard to children, 15% had low birth weight, 9.4% had chronic health problems and 40.6% were taking no vitamin A. The results highlight critical conditions access to public services, including access to care health.
ISSN:1414-462X
2358-291X
2358-291X
DOI:10.1590/1414-462X201400030013