Transição para os cuidados paliativos: ações facilitadoras para uma comunicação centrada no cliente oncológico

Introdução: a relação interpessoal profissional-cliente se torna primordial na transição para os cuidados paliativos para que juntos possam melhorar a comunicação nesse momento e alinhar o cuidado aos desejos do cliente. Objetivo: analisar como o cliente oncológico avalia a comunicação na transição...

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Veröffentlicht in:REME 2020-11, Vol.24 (1)
Hauptverfasser: Silva, Jeniffer Lopes Rodrigues da, Cardozo, Isabella Ribeiro, Souza, Sônia Regina de, Alcântara, Laísa Figueiredo Ferreira Lós de, Silva, Carlos Magno Carvalho da, Santo, Fátima Helena do Espírito, Chagas, Marléa Crescêncio, Pinto, Ana Cristina Silva
Format: Artikel
Sprache:eng
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Zusammenfassung:Introdução: a relação interpessoal profissional-cliente se torna primordial na transição para os cuidados paliativos para que juntos possam melhorar a comunicação nesse momento e alinhar o cuidado aos desejos do cliente. Objetivo: analisar como o cliente oncológico avalia a comunicação na transição para os cuidados paliativos; identificar suas necessidades e preferências acerca dessa comunicação relacionadas ao seu prognóstico, tomada de decisão e participação familiar; e apresentar proposta de ações facilitadoras para comunicação na transição para os cuidados paliativos, a partir das necessidades e preferências mencionadas pelo cliente. Método: pesquisa convergente assistencial realizada em um hospital federal do Rio de Janeiro, com 15 clientes oncológicos. Utilizou-se a entrevista semiestruturada seguida de discussão dialogada com cada participante. Aplicada análise temática. Resultados: na avaliação dos participantes, o acolhimento, a forma atenciosa, a informação da verdade e a linguagem simples e acessível foram elementos essenciais para construir uma relação de confiança e comunicação esclarecedora sobre o momento vivido. Ainda assim, os clientes ansiavam por mais informações sobre seu tratamento e prognóstico. Apesar de a maioria referir a preferência pela verdade, participação familiar e participação ativa no tratamento, outros demonstraram a preferência pelo não saber para não sofrer, a não participação familiar e a passividade na participação do tratamento. Conclusão: será a partir da priorização das ações de escuta ativa, do acolhimento, respeito à autonomia e utilização de linguagem clara e acessível que o profissional criará vínculo necessário e obterá mais êxito em realizar uma comunicação centrada nas necessidades e preferências do cliente oncológico.
ISSN:1415-2762
2316-9389
DOI:10.5935/1415.2762.20200070