REGIME HIDROLÓGICO E ASPECTOS DO COMPORTAMENTO MORFOHIDRÁULICO DO RIO ARAGUAIA

O rio Araguaia possui uma área de drenagem de 377.000 km2 , uma descarga média anual de 6100 m³/s e se constitui no principal sistema fluvial que transcorre sobre o Brasil central. Estudos geomorfológicos sobre a bacia do Araguaia são escassos. Neste artigo são apresentadas algumas observações sobre...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de geomorfologia 2005-12, Vol.6 (2)
Hauptverfasser: Aquino, Sâmia, Stevaux, José Cândido, Latrubesse, Edgardo Manuel
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:O rio Araguaia possui uma área de drenagem de 377.000 km2 , uma descarga média anual de 6100 m³/s e se constitui no principal sistema fluvial que transcorre sobre o Brasil central. Estudos geomorfológicos sobre a bacia do Araguaia são escassos. Neste artigo são apresentadas algumas observações sobre o comportamento hidrogeomorfológico deste sistema fluvial, focalizando o regime hidrológico e as mudanças morfo-hidráulicas ocorridas no canal. O estudo foi efetivado através do processamento de dados de vazão média diária, média mensal, média anual, largura, profundidade, velocidade e seções transversais de uma série histórica de 30 anos (1970 a 1999), em nove estações hidrológicas, envolvendo o alto, médio e baixos cursos. O regime hidrológico do Araguaia é dependente do clima quente/semi-úmido característico da região. Os picos de cheias se definem entre os meses de janeiro a maio, enquanto o período de decréscimo das descargas acontece entre junho e setembro. No alto e baixo cursos ocorre uma intensa variabilidade entre fluxos máximos e mínimos, enquanto no médio curso as vazões são amortecidas pela planície aluvial. Admitindo que a vazão atua como modificadora dos possíveis ajustamentos sofridos pelo canal fluvial, as relações de geometria hidráulica em uma determinada seção transversal foram inseridas no contexto geomorfológico com a finalidade de caracterizar o comportamento morfohidráulico do canal nos diferentes setores do rio à medida que variam os fluxos ao longo do ano.
ISSN:1519-1540
2236-5664
DOI:10.20502/rbg.v6i2.49