Prevalência de hábitos tabágicos e sua repercussão numa população de asmáticos
Resumo: Introdução â A prevalência de hábitos tabágicos em Portugal e na Europa ronda os 19,2 e 33%, respectivamente. Não existem, porém, dados precisos quanto à prevalência de hábitos tabágicos na popoulação asmática. Objectivos â Determinar a prevalência de hábitos tabágicos e sua...
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Veröffentlicht in: | Revista portuguesa de pneumologia 2008-09, Vol.14 (5), p.617-624 |
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Hauptverfasser: | , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Resumo: Introdução â A prevalência de hábitos tabágicos em Portugal e na Europa ronda os 19,2 e 33%, respectivamente. Não existem, porém, dados precisos quanto à prevalência de hábitos tabágicos na popoulação asmática. Objectivos â Determinar a prevalência de hábitos tabágicos e sua repercussão numa amostra populacional asmática. Material e métodos â Cento e dez doentes asmáticos observados em consultas consecutivas de asma foram classificados como não fumadores, ex-fumadores ou fumadores, de acordo com os seus hábitos tabágicos. Subsequentemente, baseados numa avaliação clÃnica e funcional, foram incluÃdos num de quatro grupos: asma persistente severa (APS), persistente moderada (APM), persistente ligeira (APL) e intermitente (AI). Resultados â Entre os 110 doentes (65% do sexo feminino), com idades compreendidas entre os 18 e 78, 8% eram fumadores, 9% ex-fumadores e 83% não fumadores. Distribuição entre os asmáticos: â Fumadores â 0% APS, 56% APM, 33% APL, 11%AI; â Ex-fumadores â 10% APS, 30% APM, 50% APL, 10%AI; â Não fumadores â 7%APS, 27%APM, 36%APL, 30%AI;A avaliação funcional foi globalmente pior em doentes com exposição (actual ou prévia) a tabaco. Conclusão â A prevalência de hábitos tabágicos nesta amostra populacional foi de 8%, consideravelmente inferior à sua prevalência na população portuguesa (19,2%). A análise e comparação do grau de severidade de asma e da sua avaliação funcional revelou resultados piores na população de fumadores e ex-fumadores. Estes reforçam o papel da exposição ao tabaco como factor de agravamento da asma e, consequentemente, do seu prognóstico. Estudos posteriores podem revelar-se importantes na comprovação dos bem conhecidos riscos dos hábitos tabágicos, contribuindo para alertar a população asmática neste sentido. Rev Port Pneumol 2008; XIV (5): 617-624 Abstract: Setting â The smoking rate in Portugal is 19.2% and 33% in Europe. There is no precise data on the smoking rate of the asthmatic population. Aim â To determine the smoking rate and its repercussions on an asthmatic population sample. Design â One hundred and ten asthmatic patients observed in asthma consultations were classified as non-smokers, former-smokers or smokers. Subsequently, based on functional and clinical criteria, they were classified as having Severe Persistent (SPA), Moderate Persistent (MoPA), Mild Persistent (MiPA) and Intermittent (IA) Asthma. Results â 8% of 110 patients (65% |
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ISSN: | 0873-2159 |