Uma reflexão acerca da tese gauchetiana da saída da religião
No presente artigo procuramos refletir e problematizar a tese de Marcel Gauchet alusiva à saída da religião. No primeiro momento discorremos acerca da concepção gauchetiana de religião. Na obra do filósofo o termo religião remonta às sociedades primitivas. Nessas sociedades a coesão social advém de...
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Veröffentlicht in: | Interações : cultura e comunidade 2017-08, Vol.12 (21), p.94 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | No presente artigo procuramos refletir e problematizar a tese de Marcel Gauchet alusiva à saída da religião. No primeiro momento discorremos acerca da concepção gauchetiana de religião. Na obra do filósofo o termo religião remonta às sociedades primitivas. Nessas sociedades a coesão social advém de um poder absoluto e heterônomo. A essência da religião caracteriza-se, assim, pelo máximo da heteronomia. No segundo momento examinamos o significado da máxima saída da religião. Segundo Gauchet, a saída da religião ocorre quando a heteronomia dá lugar à autonomia no desenvolvimento das sociedades humanas, ou seja, quando a religião abandona o lugar que ocupava em seus primórdios. A era da religião findou, contudo o religioso não desaparecerá. A religião subsistirá no âmbito individual. No terceiro e último momento do artigo problematizamos o teor da tese de Gauchet a partir da leitura de alguns autores acerca de religião na contemporaneidade e da realidade sociorreligiosa brasileira. Indagamos que a religião não pode ser pensada unicamente a partir do vínculo com a política. Ela interage, também, com outros elementos da vida humana, como a cultura. E quando a religião é ainda um componente cultural vigoroso, a tese saída da religião se envolve de ambiguidade. |
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ISSN: | 1809-8479 1983-2478 1983-2478 |
DOI: | 10.5752/P.1983-2478.2017v12n21p94 |