Sob o signo pós-colonial: a figuração do personagem em A paz dura pouco, de Chinua Achebe
O romance A paz dura pouco, do escritor nigeriano Chinua Achebe, focaliza, de forma bastante aguda, as questões relacionadas à pós-colonialidade, que, por sua vez, são o elemento balizador da figuração do personagem. A figuração do personagem, que compreende, segundo Reis (2018), os dispositivos re...
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Veröffentlicht in: | Acta scientiarum. Language and culture 2020-01, Vol.42 (1), p.e50923 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | O romance A paz dura pouco, do escritor nigeriano Chinua Achebe, focaliza, de forma bastante aguda, as questões relacionadas à pós-colonialidade, que, por sua vez, são o elemento balizador da figuração do personagem. A figuração do personagem, que compreende, segundo Reis (2018), os dispositivos retóricos, ficcionais e acionais que delineiam a figura ficcional, configura-se, na obra em análise, por meio das dissidências culturais entre a antiga metrópole, Inglaterra, e a ex-colônia, Nigéria, bem como as tensões entre a tradição e a modernidade. Assim, propomos uma análise da constituição do personagem pelo viés da teoria pós-colonial considerando as diferenças culturais, fruto do colonialismo, na figuração do personagem. Como aporte teórico, buscamos em Bonnici (2012) base sobre a teoria pós-colonial; e em Forster (1962), Bordini (2006), Brait (2017) e Reis (2018) referencial sobre personagem. A partir das articulações teóricas e da análise desenvolvida, observamos o personagem central do romance como constituído pela dualidade estabelecida por seus conflitos existenciais, muito especialmente o contraste entre o quem é e quem pretendia ser, colocados no contexto pós-colonial. |
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ISSN: | 1983-4675 1983-4683 |
DOI: | 10.4025/actascilangcult.v42i1.50923 |