A literatura nas aulas de PLE. Para aprender e comunicar sobre a memória cultural portuguesa

Apesar de a tendência dominante banir a literatura da educação, tanto no campo científico como no humanístico, existem inúmeros estudos que recusaram esta situação e propuseram ideias para a permanência do texto literário nas aulas, nomeadamente de línguas (materna e estrangeira). O aparecimento da...

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Veröffentlicht in:Diacrítica (Braga) 2019-07, Vol.32 (2), p.211-237
1. Verfasser: Gonzalez, Iolanda Ogando
Format: Artikel
Sprache:eng
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Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Apesar de a tendência dominante banir a literatura da educação, tanto no campo científico como no humanístico, existem inúmeros estudos que recusaram esta situação e propuseram ideias para a permanência do texto literário nas aulas, nomeadamente de línguas (materna e estrangeira). O aparecimento da abordagem intercultural nas últimas décadas tem sido crucial na tentativa de recuperação do discurso literário como estratégia inovadora que permite tornar as aulas de língua em janelas abertas ao mundo e, muito especialmente, a uma determinada cultura. Tendo como base esta perspetiva intercultural, no presente trabalho queremos rever as razões arguidas na defesa da utilização da literatura nas aulas de língua, para assim podermos justificar e contextualizar uma estratégia de uso do texto literário no âmbito do ensino do Português como Língua Estrangeira (PLE), quese baseia na aprendizagem e reconhecimento de padrões linguísticos e culturais. Pensamos que esta será mais uma via para conseguir que os estudantes de PLE estejam conscientes de uma série de motivos que continuam vigentes no imaginário linguístico e cultural luso, e desse modo, torná-los melhores falantes e mediadores entre a cultura de origem e a cultura portuguesa.
ISSN:0870-8967
2183-9174
DOI:10.21814/diacritica.438