ANÁLISE DO CONTROLE DE QUALIDADE DOS CONCENTRADOS DE PLAQUETAS RANDÔMICAS PRODUZIDOS PELO BANCO DE SANGUE DE SÃO PAULO (GRUPO GSH)

Avaliar a qualidade da produção de concentrado de plaquetas (CP5) no Banco de Sangue de São Paulo (Grupo GSH) no período de janeiro de 2022 a dezembro de 2023. Foram avaliados dados dos relatórios do sistema informatizado do Grupo GSH do controle de qualidade dos concentrados de plaquetas randômicas...

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Veröffentlicht in:Hematology, Transfusion and Cell Therapy Transfusion and Cell Therapy, 2024-10, Vol.46, p.S949-S949
Hauptverfasser: Sessin, AP, Bento, RA, Santos, JAD, Rossetto, DE, Rodrigues, APC, Pitol, ACA
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Avaliar a qualidade da produção de concentrado de plaquetas (CP5) no Banco de Sangue de São Paulo (Grupo GSH) no período de janeiro de 2022 a dezembro de 2023. Foram avaliados dados dos relatórios do sistema informatizado do Grupo GSH do controle de qualidade dos concentrados de plaquetas randômicas obtidos em bolsa de coleta quadrupla com filtro CPD + Sagmanitol, mediante dupla centrifugação de uma unidade de sangue total coletada em tempo não superior de 15 minutos. Após a separação do PRP (plasma rico em plaquetas), o concentrado de plaquetas obtido a partir do sangue total deve conter no mínimo 5,5 × 1010plaquetas por bolsa. As plaquetas devem estar suspensas em volume suficiente de plasma (40 a 70ml) de tal maneira que o pH seja maior ou igual a 6,4 e a contagem de leucócitos deve estar abaixo de 2,0 × 108.As unidades avaliadas devem obter 75% de conformidade nos parâmetros mencionados, com exceção da pesquisa de cultura de bactérias que devem apresentar 90% de conformidade nas amostras analisadas. No período foi produzido 70.446 concentrados de plaquetas randômicas (CP5). As amostras foram enviadas para análise do controle de qualidade, conforme os dados de produção 1.214 amostras (1,7%). A média anual dos resultados analisados nos CP5 foi: volume = 65ml; contagem plaquetária = 8,44 × 1010 unidade; leucócito residual = 0,088 × 106 unidade; pH = 6,94 e análise microbiológica negativa para todas as unidades. Das unidades analisadas, obtivemos não conformidade em 25 amostras, sendo que, 13 tiveram baixa contagem plaquetária, 9 com volume acima de 70 ml, 2 unidades com volume inferior a 40ml e 1 unidade apresentou pH menor que 6,4. Verificando os dados apresentados, observa-se que no período houve 2% de não conformidade das amostras analisadas, sendo o principal motivo, baixa contagem no número de plaquetas, ficando em torno de 1%, seguido pelo volume acima de 70ml (0,7% de não conformidade), depois pelo volume inferior a 40ml (0,2% não conforme) e, por fim, pH menor que 6,4 (0,1% de não conformidade). Os dados obtidos mostram que a qualidade dos hemocomponentes produzidos seguem os parâmetros estipulados pela legislação vigente. O controle de qualidade visa o acompanhamento, avaliação e correções desde a coleta até a distribuição final do hemocomponente. Através dos dados obtidos foi possível validar todo o processo por meio dos indicadores visando a qualidade e eficácia na terapia transfusional.
ISSN:2531-1379
DOI:10.1016/j.htct.2024.09.1613