Indivíduo e a mudança nas organizações de saúde: contribuições da psicossociologia
A grave crise que o setor saúde no Brasil vem enfrentando nos últimos anos se expressa como uma crise de governabilidade do sistema e das organizações de saúde, de resolutividade e eficiência. Essa crise tem impulsionado experiências inovadoras no que se refere tanto ao desenho de novos sistemas de...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Cadernos de saúde pública 2002, Vol.18 (1), p.235-247 |
---|---|
Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | A grave crise que o setor saúde no Brasil vem enfrentando nos últimos anos se expressa como uma crise de governabilidade do sistema e das organizações de saúde, de resolutividade e eficiência. Essa crise tem impulsionado experiências inovadoras no que se refere tanto ao desenho de novos sistemas de gestão, como ao desenvolvimento de ferramentas gerenciais. É preciso reconhecer, no entanto, os limites dessas perspectivas para subsidiar os processos de mudança organizacional, especialmente no que se refere ao desafio de gerar adesão aos projetos institucionais e à problemática da relação entre indivíduos e organizações. O presente estudo procura apresentar a contribuição da psicossociologia francesa, representada principalmente pelo pensamento de Eugène Enriquez, não só para a análise, como também para a intervenção nas organizações. Os processos de mudança têm o desafio de promover a inserção de indivíduos criativos em um projeto institucional, sem cair na armadilha do controle sutil de seus pensamentos e comportamentos. |
---|---|
ISSN: | 1678-4464 0102-311X 1678-4464 |
DOI: | 10.1590/S0102-311X2002000100024 |