ADESÃO A PRÁTICA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS PELOS PROFISSIONAIS DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) seguem sendo um problema de saúde pública, associado a desfechos negativos aos pacientes acometidos. O aumento no tempo de internação, na mortalidade e o impacto financeiro são consequências relacionadas às IRAS. A higienização das mãos, conside...

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Veröffentlicht in:The Brazilian journal of infectious diseases 2023-10, Vol.27, p.103325
Hauptverfasser: Monteiro, Victor Nei Vasconcelos, Coutinho, Virgínia Menezes, Rodrigues, Fernanda Lopes de Albuquerque, Palmeira, Danylo César Correia, de Lima, Kledoaldo Oliveira, Gomes, Andrêza Cavalcanti Correia, Albuquerque, Claudia Fernanda Azevedo Braga, de Oliveira, Guilherme Antonio Lima, Suassuna, Josilene Cabral Coutinho, Oliveira, Polyanna de Souza Barros, de Albuquerque, Paulo Cezar Vidal Carneiro, Carmo Juliano, Maria do, Barros, Rafaela Queiroz Ferreira
Format: Artikel
Sprache:eng
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Zusammenfassung:As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) seguem sendo um problema de saúde pública, associado a desfechos negativos aos pacientes acometidos. O aumento no tempo de internação, na mortalidade e o impacto financeiro são consequências relacionadas às IRAS. A higienização das mãos, considerada a primeira barreira contra essas infecções, precisa ter uma maior atenção dos profissionais de saúde, pois as dificuldades encontradas para a implementação desta prática são inúmeras, como resistência por parte dos profissionais, falta de dispensadores de álcool, número adequado de lavatórios, entre outros. Este trabalho objetiva identificar a adesão a prática de higienização das mãos pelos profissionais de saúde que trabalham em unidades de terapia intensiva de um hospital universitário em Pernambuco no ano de 2021. Estudo transversal, retrospectivo e quantitativo. Os dados foram originados das fichas de monitoramento de higienização das mãos da Comissão de Controle de Infecção Relacionadas à Assistência à Saúde (CCIRAS) da instituição, referentes aos meses de janeiro à dezembro de 2021. Os momentos de higienização das mãos analisados foram: antes do contato com um paciente; antes da realização de procedimentos assépticos; após o contato com um paciente; após o risco de exposição a fluidos corporais; e após o contato com áreas próximas ao paciente. Foi possível observar 1.092 oportunidades de higienização das mãos durante o ano de 2021. A taxa de adesão ao protocolo foi de 74%, tendo uma variação entre 60% e 86% entre as taxas mensais. Com relação aos 5 momentos, o “após o contato com o paciente” foi o que obteve o maior percentual de adesão, sendo de 82%. O menor foi o momento “Antes do contanto com o paciente” com 55%. Isso pode demonstrar a preocupação do profissional em si proteger, realizando a higienização das mãos. Em contrapartida, o paciente, foco da assistência à saúde, possivelmente foi mais exposto ao risco, tendo em vista um percentual muito menor de adesão. Esses resultados são semelhantes aos estudos nacionais e internacionais, tendo importante foco de atenção da Organização Mundial de Saúde, principalmente após a pandemia da COVID-19. Faz-se necessário a intensificação de treinamentos e campanhas sobre a importância da prática de higienização entre profissionais, pacientes e familiares, com o objetivo de assegurar ainda mais a assistência e promover a qualidade do serviço prestado.
ISSN:1413-8670
DOI:10.1016/j.bjid.2023.103325