Somos todos mortais: o coronavírus e a natureza aberta da história
No presente ensaio Rita Segato mobiliza um conjunto de interpretações sobre o possível significado da pandemia do novo coronavírus, em que ele é compreendido como: 1) catalisador de um colapso da ilusão neoliberal; 2) justificativa para a imposição de um estado de exceção; 3) “solução final”; 4) ace...
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Veröffentlicht in: | Em Tese (Florianópolis) 2021-02, Vol.18 (1), p.11-22 |
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Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | No presente ensaio Rita Segato mobiliza um conjunto de interpretações sobre o possível significado da pandemia do novo coronavírus, em que ele é compreendido como: 1) catalisador de um colapso da ilusão neoliberal; 2) justificativa para a imposição de um estado de exceção; 3) “solução final”; 4) acessório de uma abordagem bélica de estabelecimento de novos inimigos; 5) sintoma da forma insustentável como tratamos o meio ambiente; e 6) arauto da necessidade de uma politicidade em chave feminina. Todas elas, entretanto, estariam fundadas numa vontade de onipotência: a de enquadrar a história em um rumo previsível. Diante da incomunicabilidade deste evento do presente, ela defende como prioridade a abertura para o imprevisível, e a proteção da vida no aqui e agora. |
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ISSN: | 1806-5023 1806-5023 |
DOI: | 10.5007/1806-5023.2021.e79158 |