Figurações do duplo em Dona flor e seus dois maridos (1966) de Jorge Amado

O duplo há muito tempo está presente na literatura, passando a ser mais recorrente a partir do século XVIII, no Romantismo. E, por estar na literatura das mais variadas formas, trazendo os mais diversos significados, o duplo proporcionou e proporciona, consequentemente, inúmeros estudos. Este artigo...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Brumal : Revista de Investigación sobre lo Fantástico = research journal on the fantastic 2023-06, Vol.11 (1), p.313-328
1. Verfasser: Moraes da Silva, Ana Carolina
Format: Artikel
Sprache:eng
Schlagworte:
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
Beschreibung
Zusammenfassung:O duplo há muito tempo está presente na literatura, passando a ser mais recorrente a partir do século XVIII, no Romantismo. E, por estar na literatura das mais variadas formas, trazendo os mais diversos significados, o duplo proporcionou e proporciona, consequentemente, inúmeros estudos. Este artigo é resultado de uma pesquisa que teve por objetivo principal a realização da análise interpretativa do duplo, sob a perspectiva da literatura fantástica, na obra do escritor Jorge Amado, Dona Flor e seus dois maridos (1966). Como fundamentação teórica, citamos: Juan Herrero Cecília (2000, 2011), Sigmund Freud (1976), Otto Rank (1939) e Clément Rosset (2008). Das considerações finais do trabalho, destacamos a constante presença do duplo como ideia de completude por meio do personagem de Vadinho, buscando destacar o seu caráter antitético. Nesse contexto, Amado nos mostra como prevalece o duplo subjetivo, onde parte da narrativa está relacionada à questão da identidade  associado ao fantástico. 
ISSN:2014-7910
2014-7910
DOI:10.5565/rev/brumal.893