ID256 Análise de desempenho do emicizumabe no tratamento da hemofilia a no brasil: resultados do primeiro ano de acompanhamento do registro brasileiro de emicizumabe (Projeto EMCase)
Introdução O emicizumabe é um anticorpo biespecífico recomendado para profilaxia contra sangramentos em pessoas com hemofilia A sem (PcHA) ou com inibidores (PcHAi). No Brasil, o emicizumabe foi incorporado pela CONITEC em 2019 para profilaxia de PcHAi que falharam à terapia de imunotolerância. A in...
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Veröffentlicht in: | Jornal de Assistência Farmacêutica e Farmacoeconomia 2024-11, Vol.9 (s. 1) |
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Hauptverfasser: | , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Introdução O emicizumabe é um anticorpo biespecífico recomendado para profilaxia contra sangramentos em pessoas com hemofilia A sem (PcHA) ou com inibidores (PcHAi). No Brasil, o emicizumabe foi incorporado pela CONITEC em 2019 para profilaxia de PcHAi que falharam à terapia de imunotolerância. A incorporação, no entanto, envolveu algumas incertezas, tendo em vista que o ensaio pivoral do medicamento não apresentava comparador ativo e o tempo de acompanhamento foi restrito. A avaliação de desempenho de tecnologias em saúde é uma importante ferramenta para a análise pós-incorporações, em especial para avaliar se os resultados de eficácia, provenientens dos estudos pivotais, se traduzem em efetividade, em cenário de mundo real. Objetivo: Avaliar o desempenho do emicizumabe, considerando como desfecho a taxa anualizada de sangramentos tratados (TAS) um ano antes e durante o primeiro ano de profilaxia com emicizumabe, para PcHAi que falharam a imunotolerância, conforme estabelecido pelo Protocolo Clínico do Ministério da Saúde. Métodos O Registro Brasileiro de Emicizumabe (Projeto EmCase) é uma coorte retrospectiva e prospectiva, que acompanha PcHAi desde o início do uso do medicamento, além de avaliar os dados clínicos de 12 meses anteriores ao uso de emicizumabe. Participam do estudo, até o momento, 63 PcHA de 19 Centros de Tratamento de Hemofilia (CTH) de todo o Brasil. Dados clínicos do tratamento anterior (12 meses) e durante (12 meses) a profilaxia com emicizumabe foram coletados. Avaliaram-se as TAS para sangramento total e espontâneo. Também foi avaliada a frequência de PcHAi com sangramento zero. Resultados No momento da escrita deste resumo, 32 PcHAi registradas em 11 CTH tinham pelo menos 1 ano de profilaxia com emicizumabe. Desse total, 22/32 (69%) tinham hemofilia A grave. Antes de iniciar o emicizumabe, 27/32 (85%) PcHAi estavam em profilaxia, 5/32 (15%) recebiam exclusivamente tratamento episódico e todos recebiam agentes de bypass. A idade mediana no início do emicizumabe foi 10 anos (intervalo 1-71). O ataque de emicizumabe prescrito foi 3 mg/kg/semana ao longo de 4 semanas. O esquema de manutenção mais prescrito foi 1,5 mg/kg/semana (18/32; 56%). A duração mediana da profilaxia com emicizumabe foi 651 dias (intervalo 627- 686). Entre as PcHAi tratadas com profilaxia com agente de bypass antes de iniciar emicizumabe (n = 27), as medianas (intervalos interquartis; intervalo) da TAS-total reduziram de 3 (0,3-4; 0-16) para 0 (0-0; 0-2) e da TAS- |
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ISSN: | 2525-5010 2525-7323 |
DOI: | 10.22563/2525-7323.2024.v9.s1.p.195 |