INVERSÃO NEOTECTÔNICA DO RELEVO NA BACIA POTIGUAR, NORDESTE DO BRASIL

A maioria dos trabalhos de geomorfologia, desenvolvidos em bacias sedimentares discorrem sobre aspectos evolutivos com ênfase na dissecação, sem, no entanto abordar a gênese das morfoestruturas. Essas morfoestruturas correspondem às formas de relevo condicionadas pela reativação de falhas e demais d...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Revista brasileira de geomorfologia 2014-04, Vol.15 (1)
Hauptverfasser: Maia, Rúbson Pinheiro, Rego Bezerra, Francisco Hilario
Format: Artikel
Sprache:eng
Schlagworte:
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
Beschreibung
Zusammenfassung:A maioria dos trabalhos de geomorfologia, desenvolvidos em bacias sedimentares discorrem sobre aspectos evolutivos com ênfase na dissecação, sem, no entanto abordar a gênese das morfoestruturas. Essas morfoestruturas correspondem às formas de relevo condicionadas pela reativação de falhas e demais deformações tectônicas. Exemplos dessas deformações podem ser encontrados nas bacias sedimentares do Nordeste brasileiro e tais estruturas estão condicionadas aos processos de reativação pós-rifte. Esses processos envolvem a reativação de falhas e dobras sob regime compressional e exercem suma importância na geração de estruturas deformacionais, na orientação de processos erosivos e no controle da drenagem. Nesse contexto, a Bacia Potiguar, situada na margem equatorial do Brasil, foi afetada por eventos deformacionais associados ao tectonismo cenozoico. Tais eventos geraram morfoestruturas que influenciam os processos de evolução geomorfológica da bacia, onde os campos de tensões cenozoicos foram responsáveis pelas deformações no topo da seção pós-rifte, originando antiformes dômicos que atualmente condicionam a drenagem, a dissecação e a deposição quaternária. Desse modo, na Bacia Potiguar, as principais unidades do relevo (Serras do Mel e de Mossoró e Vales dos Rios Mossoró e Açu) apresentam evidências da participação do fator estrutural na sua gênese. Tal constatação advém da análise dos campos de tensões cenozoicos e sua repercussão no relevo, da caracterização da reativação de falhas neotectônicas, amplitudes altimétricas da seção pós-rifte e dos depósitos neógenos, quaternários e análise da rede de drenagem.
ISSN:1519-1540
2236-5664
DOI:10.20502/rbg.v15i1.419