Caracterização molecular dos genótipos do rotavírus em pacientes pediátricos imunossuprimidos e não imunossuprimidos

OBJETIVO: Descrever a variabilidade genotípica do rotavírus grupo A (RVA) encontrado em pacientes pediátricos imunocompetentes e imunocomprometidos tratados no Hospital de Clínicas/Universidade Federal do Paraná (HC/UFPR), Curitiba, Paraná. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal com 1.140 amos...

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Veröffentlicht in:Jornal de pediatria 2013-06, Vol.89 (3), p.278-285
Hauptverfasser: Pereira, Luciane A., Ferreira, Carla E. O., Turchetto, Giovana D., Nogueira, Meri B., Vidal, Luine R., Cruz, Cristina R., Debur, Maria C., Almeida, Sergio M. De, Raboni, Sonia M.
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Beschreibung
Zusammenfassung:OBJETIVO: Descrever a variabilidade genotípica do rotavírus grupo A (RVA) encontrado em pacientes pediátricos imunocompetentes e imunocomprometidos tratados no Hospital de Clínicas/Universidade Federal do Paraná (HC/UFPR), Curitiba, Paraná. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal com 1.140 amostras de fezes coletadas, de abril de 2001 a dezembro de 2008, em pacientes ambulatoriais e pacientes hospitalizados com gastroenterite aguda encaminhados ao hospital. As técnicas usadas foram o método da aglutinação do látex e imunoensaio enzimático para diagnóstico de RVA. Foi realizada transcrição reversa, seguida por PCR multiplex semi-nested e sequência de nucleotídeos para caracterização do genótipo. Foram relatados dados de combinações de genótipos, clínicos, epidemiológicos, laboratoriais e sobre a presença de infecções hospitalares. RESULTADOS: Foi analisado um total de 80 amostras de fezes positivas para rotavírus. As associações mais frequentes entre os genótipos G e P foram: G4 P[8] (38,9%), G1 P[8] (30,5%), G9 P[8] (13,9%), G2 P[4] (6.9 %) e G3 P[8] 1,4%). O genótipo prevalente foi G2 P[4] depois da implementação da vacina nos anos de 2006 e 2008. Verificou-se que um total de 62,5% das crianças com idade abaixo de 12 meses estavam infectadas. Destas, 55,6% tinham grave desidratação, e 26,7% precisaram de cuidados intensivos. Encontrou-se uma frequência de 12,5% de infecções hospitalares. Não se observou correlação entre o genótipo e a gravidade da infecção nos pacientes estudados. CONCLUSÃO: As infecções por RVA podem associar-se a manifestações clínicas graves e é crucial a vigilância da variabilidade genotípica desse vírus para monitorizar a emergência de novas cepas e o impacto da imunização nesses pacientes.
ISSN:1678-4782
DOI:10.1016/j.jped.2012.11.002