As dimensões temporais do verbo hebraico: desafio ao traduzir o Antigo Testamento

O leitor-tradutor atual da Bíblia Hebraica ainda se sente desafiado quanto à compreensão mais exata do verbo. O sistema verbal do hebraico antigo, pois, trabalha com um número reduzido de formas. Somente conhece duas conjugações, verbos sufixados e prefixados, sendo que ambos podem ser compostos com...

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Veröffentlicht in:Revista Pistis & praxis : teologia e pastoral 2016-09, Vol.8 (1), p.15-32
1. Verfasser: Grenzer, Matthias
Format: Artikel
Sprache:eng
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Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:O leitor-tradutor atual da Bíblia Hebraica ainda se sente desafiado quanto à compreensão mais exata do verbo. O sistema verbal do hebraico antigo, pois, trabalha com um número reduzido de formas. Somente conhece duas conjugações, verbos sufixados e prefixados, sendo que ambos podem ser compostos com a conjunção vav, adquirindo, dessa forma, funções próprias. Surge, sobretudo, a pergunta se o verbo hebraico, semelhantemente ao verbo no português, tem a tarefa de se referir ao tempo tripartido em passado, presente e futuro. Quer dizer: será que o verbo hebraico traz consigo dimensões temporais? Ou ele apresenta apenas dimensões aspectuais, de acordo com o que comumente é afirmado nas gramáticas e manuais de ensino do hebraico bíblico usados no Brasil? Ao acolher, neste artigo, a narrativa presente no quinto capítulo do livro do Êxodo (Ex 5), proponho-me a esboçar uma primeira pesquisa empírica, a fim de verificar o funcionamento das formas verbais no sistema linguístico do Hebraico Bíblico, indo ao encontro da teoria verbal do hebraísta alemão Rüdiger Bartelmus.
ISSN:1984-3755
2175-1838
DOI:10.7213/revistapistispraxis.08.001.ds01