Aprender a ver no candomblé
Neste artigo discuto o aprendizado de práticas visuais no candomblé. Conforme procuro mostrar aprender a ver está diretamente relacionado ao modo como se fazem pessoas nessa religião. Uma parte importante desse processo envolve a experiência de não ver – de ter a visão repetidamente limitada por out...
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Veröffentlicht in: | Horizontes antropológicos 2015-12, Vol.21 (44), p.229-251 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Neste artigo discuto o aprendizado de práticas visuais no candomblé. Conforme procuro mostrar aprender a ver está diretamente relacionado ao modo como se fazem pessoas nessa religião. Uma parte importante desse processo envolve a experiência de não ver – de ter a visão repetidamente limitada por outros. Reforçada por um conjunto de práticas, contextos e modos de sociabilidade, essa experiência contribui para formar pessoas que aprendem a ver um excesso oculto sob o visível (ou repousando ao seu lado), que aprendem a ver o invisível. Na conclusão aponto para o tipo de mundo que as práticas visuais do candomblé tanto descortinam e quanto ajudam a instaurar. |
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ISSN: | 0104-7183 1806-9983 1806-9983 |
DOI: | 10.1590/S0104-71832015000200010 |