Tratamento do abortamento do primeiro trimestre da gestação: curetagem versus aspiração manual a vácuo Treatment of miscarriage in the first trimester of pregnancy: curettage versus manual vacuum aspiration

OBJETIVO: fazer um estudo comparativo entre a curetagem uterina e a aspiração manual a vácuo (AMV) no tratamento do abortamento do primeiro trimestre da gestação. MÉTODOS:foram incluídas 102 pacientes até a 12ª semana de gestação, com diagnóstico de abortamento, admitidas na Maternidade Escola Januá...

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Veröffentlicht in:Revista Brasileira de ginecologia e obstetrícia 2003-05, Vol.25 (4), p.271-276
Hauptverfasser: Antônio Arildo Reginaldo de Holanda, Helaine Pompéia Freire, Davi dos Santos, Moisés Ferreira Barbosa, Carlos Frederico Bezerra Barreto, Adriana Siqueira Felinto, Iaperi Soares de Araújo
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:OBJETIVO: fazer um estudo comparativo entre a curetagem uterina e a aspiração manual a vácuo (AMV) no tratamento do abortamento do primeiro trimestre da gestação. MÉTODOS:foram incluídas 102 pacientes até a 12ª semana de gestação, com diagnóstico de abortamento, admitidas na Maternidade Escola Januário Cicco, entre janeiro de 1998 e julho de 2001, as quais foram aleatoriamente submetidas à curetagem uterina ou a AMV. As variáveis analisadas foram: controle da dor, necessidade de dilatação cervical mecânica, tempo de esvaziamento uterino, incidência de complicações e permanência hospitalar. As pacientes foram reavaliadas clínico-ecograficamente entre 7 e 10 dias após os procedimentos. Para a análise estatística foi utilizado o teste chi2. RESULTADOS: a anestesia geral foi empregada em todas as pacientes submetidas a curetagem uterina e em nenhuma daquelas que realizaram AMV, cuja dor foi controlada em 64% dos casos com anestesia local. As diferenças entre os dois métodos quanto à necessidade de dilatação cervical mecânica, tempo de esvaziamento e incidência de complicações não foram significativas. A permanência hospitalar foi significativamente menor nas pacientes submetidas a AMV. CONCLUSÕES: não foram observadas vantagens de um método sobre o outro, quanto à técnica e à incidência de complicações. O uso não necessário de anestesia geral e a permanência hospitalar significativamente menor indicam que a AMV deve ser recomendada para todos os serviços com assistência obstétrica, aumentando a resolutividade e diminuindo os riscos, melhorando a qualidade da assistência.PURPOSE: to perform a comparative study between uterine curettage and manual vacuum aspiration (MVA) in the treatment of first-trimester miscarriages. METHODS: a hundred and two patients were included up to the 12th week of pregnancy, with diagnosis of miscarriage, admitted at Maternidade Escola Januário Cicco, between January 1998 and July 2001, and who were randomly submitted to uterine curettage or to MVA. The analyzed variables were: pain control, need of mechanical cervical dilation, uterine emptying time, incidence of complications and stay in hospital. The patients were reevaluated clinically and echographycally between 7 and 10 days after the procedures. The chi2 test was used for statistical analysis. RESULTS: general anesthesia was used in all the patients submitted to uterine curettage and in none of those who were submitted to MVA, whose pain was controlled with local anesthesia in
ISSN:0100-7203
DOI:10.1590/S0100-72032003000400008