Interiorização e os quilombos em São Paulo nos séculos XVIII e XIX

Em todas as sociedades escravistas - antigas e modernas - surgiram comunidades de fugitivos. Não representaram a única forma de reação à escravidão. Estas comunidades – algumas provisórias e outras tantas transformadas em microssociedades com organizações socioculturais e econômicas singulares e dur...

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Veröffentlicht in:Iberoamericana (Madrid, Spain) Spain), 2014-06, Vol.11 (42), p.93-109
Hauptverfasser: Flávio Gomes, Maria Helena Pereira Toledo Machado
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:Em todas as sociedades escravistas - antigas e modernas - surgiram comunidades de fugitivos. Não representaram a única forma de reação à escravidão. Estas comunidades – algumas provisórias e outras tantas transformadas em microssociedades com organizações socioculturais e econômicas singulares e duradouras – receberam várias denominações. No Brasil, no período colonial e no pós-colonial, estas comunidades ficaram conhecidas como mocambos e/ou quilombos, palavras de origem de povos da África Central. Mas por que as denominações mocambos/quilombos se difundiram no Brasil diferentemente de outras áreas coloniais que também receberam africanos da África Central e tiveram comunidades de fugitivos semelhantes? O objetivo deste artigo é analisar as formas específicas que tomaram alguns quilombos em São Paulo, apontando para a tendência de formação de comunidades volantes que, além de possuírem territórios móveis, desde os seus primórdios, ativamente agregaram populações de livres e libertos.
ISSN:1577-3388
2255-520X
DOI:10.18441/ibam.11.2011.42.93-109