Soroepidemiologia da leptospirose canina na região metropolitana de Natal, estado do Rio Grande do Norte

Objetivou-se com este estudo determinar a frequência de cães soropositivos para anticorpos anti-Leptospira spp. no município de Natal e região metropolitana, estado do Rio Grande do Norte, e identificar fatores de risco associados à infecção. Foram examinadas 365 amostras de soro sanguíneo de cães a...

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Veröffentlicht in:Brazilian journal of veterinary research and animal science 2013-06, Vol.50 (3)
Hauptverfasser: Annielle Regina da Fonseca Fernandes, Ademilde Gomes Fernandes, Vinicius José Apropriano Araújo, Severino Silvano dos Santos Higino, Maria Luana Cristiny Rodrigues Silva, Clebert José Alves, Sérgio Santos de Azevedo
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:Objetivou-se com este estudo determinar a frequência de cães soropositivos para anticorpos anti-Leptospira spp. no município de Natal e região metropolitana, estado do Rio Grande do Norte, e identificar fatores de risco associados à infecção. Foram examinadas 365 amostras de soro sanguíneo de cães atendidos na rotina de diversas clínicas veterinárias durante o período de março a novembro de 2011. O diagnóstico sorológico da leptospirose foi realizado pela técnica de soroaglutinação microscópica (SAM), utilizando-se 24 sorovares de Leptospira spp. como antígenos. Dos 365 cães, 25 foram soropositivos para pelo menos um dos sorovares de Leptospira spp., com frequência de 6,8%. Os sorovares com reações sorológicas mais frequentes foram Shermani (40%), Sentot (36%) e Copenhageni (20%). O perfil epidemiológico da leptospirose canina na região metropolitana de Natal, estado do Rio Grande do Norte, indica que a infecção ocorre com frequência baixa em comparação com outras regiões, provavelmente devido ao grande percentual de animais vacinados, bem como, sugere-se distribuição homogênea de animais soropositivos na região. Por outro lado, a presença de roedores pode ser um importante fator de risco, uma vez que sorovares mantidos por estes animais foram identificados entre os mais frequentes.
ISSN:1413-9596
1678-4456
DOI:10.11606/issn.1678-4456.v50i3p226-232